domingo, 30 de junho de 2019

PEAD 2019/1


Trago esta foto, pois tem muitos significados, são eles a realização de um sonho, novas amizades e futuras colegas de profissão, professores dedicados e empenhados na arte de ensinar, caminhos trilhados e superados, conhecimentos compartilhados e muitas aprendizagens significativas através de trocas de experiências, entre outros....
Para quem me conhece sabe o quão é importante este momento, sempre tive o sonho de ter uma graduação e principalmente estudar na UFRGS, e agora está bem perto deste sonho tornar-se realidade. 
Muitas lembranças de momentos especiais estão guardados no meu coração, momentos de desesperos e angústias, principalmente nos finas de semestre também estão guardados, pois isto tudo serviu de aprendizagem e crescimento profissional. 
Estabelecer um ambiente baseado no diálogo, respeitar e entender o aluno como um todo, propor atividades desafiadoras a modo de desacomodar,formar seres pensantes e reflexivos foram aprendizagens que ficaram marcada e serão sempre levadas na minha bagagem profissional.
Hoje a um passo de tornar-me Pedagoga, percebo o quanto este grupo é especial, e o quanto foram fundamentais durante está caminhada no PEAD, com vocês percebi a importância de cada vez mais ter profissionais capacitados no meio educacional, faz toda a diferença.
Agradeço aos professores, tutores e colegas de graduação. 
Rumo á formatura!
Pedagogia 2019/1



Humanização e Educação

Falar de uma escola que humaniza é trazer para o ambiente escolar  a questão dos valores, respeito ao próximo, amor, carinho, afeto, diálogo e compreensão. Com este pensamento a processo ganha força e se desenvolve para que as relações fortaleçam o diálogo, a escuta, a partilha, a confiança, a valorização e o respeito.
Neste sentido de humanização e educação relembro a postagem que fiz no blog em dezembro de 2017 sobre  Pedagogia do  Encontro, está com uma proposta filosófica e humanista, onde o encontro é uma experiência bidirecional, ensinar numa perspectiva de diálogo é transformar a sala de aula onde todos são protagonistas na busca de valores e conhecimentos.
Compartilhar conhecimentos e experiências é uma característica do ato de educar, enriquecendo a construção do sujeito como um ser muito mais humano. 
Nesse sentido Fernández (1991), explica que a aprendizagem deve ser repleta de afetividade. Isso nos mostra que para se constituir uma educação humanizadora é essencial a presença da afetividade, que deve ser incluída no dia a dia da escola.
Ao trabalhar a humanização no ambiente escolar envolve o emocional e o afeto, uma parceria que deve ser estabelecida pela parceria entre escola e família.
Como profissionais da educação é importante pensar que além de trabalhar conteúdos, o educador precisa preocupar-se em promover as relações entre os alunos, para facilitar a aprendizagem num ambiente acolhedor, rompendo com posturas tradicionais e valorizando o encontro. 

Referência:
FERNANDÉZ, Alicia. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artes Médicas,1991.

É tempo de avaliar

Final de semestre é tempo de entrega das avaliações, relembro a postagem sobre Avaliação na Educação Infantil.
Para avaliar na Educação Infantil é necessário traçar um caminho, para saber onde quer chegar é importante pensar em desenvolver uma proposta onde o aluno é o centro, repensar a prática e adaptar ao interesse dos alunos é essencial. 
Propor atividades com objetivos a serem alcançados é uma maneira de ajudar no momento de escrever os pareceres, levando em conta as potencialidades cognitivas da criança, acompanhando sua trajetória, suas mudanças e transformações. Como afirma BNCC:

Ainda, é preciso acompanhar tanto essas práticas quanto as aprendizagens das crianças, realizando a observação da trajetória de cada criança e de todo o grupo – suas conquistas, avanços, possibilidades e aprendizagens. (2017, p. 37)

Entende-se que acompanhar a prática que é desenvolvida, registrar as participações dos alunos e perceber como envolve-se nas atividades propostas contribui muito no momento de  avaliar. 
O parecer descritivo é uma espécie de diagnóstico onde o professor faz uma análise do desenvolvimento dos alunos considerando suas diferentes áreas do conhecimento, reconhecendo as necessidades e as potencialidades dos educandos, sugerindo métodos para seu progresso.  


Referência:

BRASIL. Ministério da educação. Base Nacional Comum Curricular: Educação é a Base. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79611-anexo-texto-bncc-aprovado-em-15-12-17-pdf&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192 Último acesso em: 30/06/2019

sábado, 29 de junho de 2019

Educar na era digital


Vivemos em um momento de grandes mudanças em que a tecnologia tem possibilitado novos mecanismos para o desenvolvimento de uma aprendizagem dinâmica,  cada vez mais os alunos da nova geração estão mergulhados no mar das tecnologias e rodeados de muitas informações.
Relembro então a postagem sobre Modernidade Líquida a era da  transformação onde tudo muda  rápido e de forma imprevisível, estas trazendo rupturas importantes para a educação.
Como profissionais da educação precisamos estar atendo a estas mudanças, pois neste cenário dinâmico a escola parece estar parada no tempo, utilizando ainda quadro e giz, enquanto deveriam explorar as tecnologias existentes.
O uso das tecnologias na educação contribui para que possamos criar um espaço que haja um compartilhamento de conhecimentos entre os alunos, um aprendizado em rede através de um trabalho colaborativo, desafiando os alunos a tornarem-se pesquisadores utilizando os meios tecnológicos existentes e presente em sua realidade. 
Estes alunos conhecidos como nativos digitais já nasceram em um mundo rodeado de novas tecnologias, deste modo eles interagem através de uma cultura comum e de um modo bem diferente de antigamente. 
Cabe ao professor entender esta realidade e nova cultura que está presente na educação,  repensar sua maneira de ministrar as aulas para que possam ser mais atrativas e motivadoras para os alunos, acredito que professor que explora o uso das tecnologias em sua prática, inova suas aulas e torna as aprendizagens dos alunos mais atraentes e significativas. 



sexta-feira, 28 de junho de 2019

As inovações

Trago nesta postagem, relembrando os assuntos sobre Inovações Pedagógicas  e O professor e as inovações pedagógicas  onde eu trouxe na época reflexões sobre o tema, estas inovações são vinculadas ao processo de mudança principalmente frente ao uso  das novas tecnologias. 
Utilizar e explorar as tecnologia em forma de interação pedagógica pode levar um grande desenvolvimento e potencial de aprendizagem nos educandos, esta inovação é capaz de formar cidadãos autônomos, críticos e independentes. 
Explorar o uso das tecnologia em sala de aula é propor um método ativo, um ambiente escolar onde as coisas aconteçam, as aprendizagens tornam-se significativas e a forma como são abordadas tornam-se mais atraentes, implicando uma interação presencial entre as pessoas. 
Quanto aos métodos ativos, o professor vai reconstruindo e reinventando sua prática, a modo de trazer novidades para a sala de aula. 
Como professora de Educação Infantil trabalho muito como recurso as tecnologias, aprecio desenvolver atividades de hora do conto, utilizando o computador onde a história é contada através de slaides, procuro apresentar vídeos que tragam assuntos do interesse das crianças e incentivo as crianças a pesquisarem e trazerem novidades para sala de aula, geralmente estes assuntos são abordados no momento da rodinha.
Uma atividade interessante que desenvolvi com minha turma de jardim A, foi sobre as plantas carnívoras, os alunos demostraram curiosidades, então propus que pesquisassem em casa e trouxesse seus levantamentos para a escola, no dia seguinte.
Os alunos trouxeram muitas novidades inclusive imagens das plantas, após uma conversa na rodinha  com muitas trocas, apresentei à eles um vídeo explicativo para concluir.
Foi uma atividade muito proveitosa com aprendizagens significativas, explorando as tecnologias. 


quarta-feira, 26 de junho de 2019

O uso das tecnologias na Educação à Distância

Como aluna de um curso de graduação à distância  PEAD/UFRGS, relembro uma postagem que fiz em maio de 2018 sobre tecnologias, onde destaco algumas utilizadas na minha caminhada escolar, até a chegada do curso que atualmente frequento.
O uso das tecnologias vem tornando-se cada vez mais frequentes na sociedade e está presente no cotidiano dos professores e alunos, promovendo melhorias no desenvolvimento e aprendizagens dos envolvidos no ambiente escolar e nos cursos de graduação.
Usar as tecnologias no curso de graduação foi de muito significado em minhas aprendizagens, através das ferramentas utilizadas ocorreram muitas trocas entre colegas, professores e tutores, nossos conhecimentos ficavam registrados e estes eram construídos e acompanhados diariamente. 
O blog é um exemplo vivo da caminhada destas aprendizagens.
Agora na etapa final com a escrita do TCC, obtive um acompanhamento direto com a minha orientadora, onde tivemos sempre em contato através dos meios tecnológicos como: e-mail, whatsapp e um programa no drive, neste o contato era em tempo real.
Além de fazer o uso das tecnologias no curso fomos incentivadas a utilizá-las em nossa pratica com os alunos, propondo inovações no meio educacional, levando nossos alunos a construir uma rede de aprendizagens de forma colaborativa, num ambiente de trocas de conhecimento. 

terça-feira, 25 de junho de 2019

Escolas participativas e democráticas

Trago nesta postagem o assunto sobre escolas democráticas, relembrando uma postagem que realizei em 2018. Pensar em uma escola que proporcione um ensino de qualidade para todos, onde todos os envolvidos tomam as decisões e participam da elaboração do PPP, a modo de promover a participação, o envolvimento e a humanização no ambiente escolar.  
Além de promover a participação da comunidade o professor também necessita envolver os alunos na questão de sua aprendizagem, dando a eles a oportunidade de se expressarem, ouvir suas necessidades e interesses. 
Segundo Piaget "Unicamente na medida em que os métodos sejam "ativos" - isto é, confirmam a uma participação cada vez maior às iniciativas e aos esforços espontâneos do aluno - os resultados serão significativos." (PIAGET, 1977, p.54). Para o autor a prática de enino é pensar em utilizar um método ativo, por meio do qual o educando vai reconstruindo e reinventando, e não somente recebendo informações, todo o processo de ensino deve ser pensado para o aluno, e fundamentado na experimentação do mesmo.  
Sendo assim a escola torna-se um ambiente mais participativo e ativo, com os estudos sobre escolas democráticas muitas mudanças ocorreram em minha prática, pude compreender a importância de ouvir o interesse dos meus alunos a modo de promover desafios e atividades que envolvam suas participações ativas, procurando desenvolver projetos para e com os alunos.

Referência:
PIAGET, Jean. Para onde vai a Educação? Tradução: Ivette Braga. 5 ed. Editora José Olímpio.  Rio de Janeiro, 1977, 89p.

Seres pensantes


           O título seres penantes, partiu da ideia de uma postagem que realizei em novembro de 2017 sobre Diálogo e curiosidade, dois termos essenciais que não podemos deixar de lado quando pensamos em formar cidadãos reflexivos e críticos.
         Somos seres pensantes e seres racionais, capazes de compreender nossa existência e tudo o que nos cerca, capazes de agir conforme as nossas escolhas.
         Pensar num ambiente escolar ativo é deixar sempre espaços para que o diálogo prevalesse, onde estes seres pensantes possam trocar ideais e fazer reflexões com o grupo, a modo de sanar suas dúvidas e aquirir novos conhecimentos. Outro fator importante é pensar em despertar a curiosidade dos educandos, promovendo desafios e inquietações, atividades que esteja de acordo com o interesse do alunos, tornando suas aprendizagens mais significativas.
       Durante a caminhada no curso de pedagogia da UFRGS, muitas aprendizagens referente a postura do professor foram de muita importância, para meu crescimento profissional, principalmente como educadora pensar em desenvolver trabalhos, jogos e brincadeiras que desacomodem os alunos, despertando suas curiosidades, num espaço aberto ao diálogo com um propósito de formar seres pensantes, autônomos, reflexivos e críticos.   



segunda-feira, 24 de junho de 2019

Processo de ensino/aprendizagem - Modelos Epistemológicos

Relembrando a postagem sobre Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos, assunto muitas vezes discutido durante o curso do PEAD/UFRGS, este muitas vezes serviu de apoio para repensar e refletir sobre a nossa prática em sala de aula. 
Becker (2001) nos apresenta em seu texto tres diferentes formas de representação no processo enino/aprendizagem, onde nos faz entender e pensar, qual futuro cidadão queremos formar e qual papel como educadores queremos seguir.
Na epistemologia do Empirismo, o professor é transmissor de conhecimentos, apenas ele é capaz de ensinar, os alunos devem apenas absorver os conhecimentos do professor, sendo assim estes alunos são podados de sua capacidade de refletir, não tornam-se questionadores, mas cumpridores de ordem.
Na epistemologia do Apriorismo, o professor é auxiliador das aprendizagem dos alunos, pois acredita que o aluno traz consigo uma bagagem de conhecimentos, estes educandos recebem pouco estímulo do educador. 
Na epistemologia do Construtivismo, o professor media os conhecimentos dos alunos, num espaço aberto ao diálogo e reflexivo, constroem juntos as aprendizagens. O aluno formado neste ambiente torna-se pensante, crítico e reflexivo.
Durante a prática em sala pude perceber que um ambiente de trocas onde o diálogo prevalesse, este ambiente torna-se ativo, projetos com temas relevantes para os alunos surgem através de seus interesses em aprender, o aluno pesquisador é protagonista em seu processo de aprendizagem. 
Na turma de Jardim A, onde realizei o estágio trabalhamos com o tema arco-íris, onde partiu do interesse dos alunos, desenvolvemos uma pesquisa, as crianças trabalharam  em pequenos grupos de uma forma colaborativa. 
No meu ponto de vista trabalhar com um tema que realmente interessa aos alunos, estes tornam-se mais participativos e envolvidos no ambiente escolar, os momentos na escola tornam-se prazerosos e as aprendizagens mais significativas. 

Referencia:

BECKER, Fernando. Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos. In: Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: ARTMED, 2001. Disponível em: http://www.marcelo.sabbatini.com/wp-content/uploads/downloads/becker-epistemologias.pdf Último acesso em: 24/06/2019.

sábado, 27 de abril de 2019

Ser reflexivo e PEAD.

Durante o período de curso no PEAD, muitas vezes precisamos ser reflexivos, em repensar nossa prática em sala de aula a modo de modificá-la, dando prioridade as teorias estudadas refletindo sobre nosso cotidianos escolar. Trago a postagem que fiz em maio de 2017, sobre o professor reflexivo tema este muitas vezes discutido nas aulas do curso, o blog é uma ferramenta muito importante neste processo, pois nela é que descrevemos nossas principais reflexões. 
Paulo Freire (2011, p.39) afirma que "A prática docente crítica, implicante do pensar certo, envolve o movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer." 
O autor nos leva a entender que é importante pensar a prática, reflexão na e sobre a ação, o professor no meu entendimento deve ter uma atuação flexível e contextualizada, conhecer a realidade de seus educandos, manter um diálogo aberto, abrindo espaço para que os alunos possam falar e participar de sua aprendizagem, desenvolvendo assuntos que despertam o interesse dos educandos, mobilizando e reconstruindo seus saberes, despertando uma aprendizagem continuada e colaborativa, onde os alunos aprendem juntos. Esta foi uma das questões que modifiquei em minha prática, em minhas aulas abri mais espaços para o diálogo e aprendi a ouvir mais meus alunos, procurando trazer suas dúvidas para serem discutidas no ambiente escolar e com o grupo. 
Para concluir penso que todo o professor deve agir sempre pensando compreendendo a razão deste agir, tendo consciência deste papel importante que escolhemos, sendo responsável em nossas ações a modo de formar seres pensantes e também reflexivos. 

Referência:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa/Paulo Freire, São Paulo, Paz e Terra, 2011.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Escolas Gaiolas X Asas II

Durante a visita das postagens realizadas nos semestres anteriores, trago a reflexão sobre Escolas Gaiolas X Asas, comparando com as aprendizagens no decorrer do curso onde nos levou a entender a importância de formar indivíduos que sejam críticos e tenham suas próprias opiniões sabendo posicionar-se e defende-las, cabe a nós educadores pensar que os alunos são nosso ponto de partida, é preciso os conhecer para que possamos desenvolver um trabalho que seja significativo e pertinente para os educandos, ser professor é saber transmitir conhecimentos, explorar nos alunos a capacidade de fazer perguntas e ir em busca de suas respostas, trabalhar com pesquisas sendo um protagonista de suas aprendizagens. 
No meu ponto de vista as escolas asas são aquelas que despertam a curiosidade, levam os alunos a levantarem suas dúvidas, argumentando-as e fazendo reflexões, ensinam a entender a realidade provocando espanto e levando os alunos a buscarem seus conhecimentos, não é uma escola que dá respostas, mas sim uma escola que provoca aluno, despertando a liberdade de aprender, por fim uma escola que prepara para vida.
Muitas aprendizagens foram significativa no decorrer do curso de pedagogia, mas pensar em uma escola que dá liberdade para que o aluno possa manifestar suas idéias me chamou muita atenção, pois venho de uma educação onde apenas lia textos e respondia questionários sem momentos de reflexões, ao tirar uma dúvida com o professor, este mandava ler o texto novamente, sendo assim uma aprendizagem frustrante e a base de decoreba, hoje sei que não é assim que o aluno aprende, mas sim tomando posse de sua aprendizagem através de atividades que despertem o interesse dos alunos com aulas atrativas utilizando diversos recursos e trabalhando com o que o educando tem interesse, deixando-o livre para escolher o que quer aprender, sendo o professor um mediador de seus conhecimentos.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Métodos Globalizados e Educação Infantil.

A postagem em Abril de 2017, sobre métodos globalizados, me fez relembrar o meu período de estágio na educação infantil, onde trabalhei com o projeto meio ambiente e muitos assuntos foram abordados, um destes assuntos partiu do interesse dos alunos quando observei após desenhos que produziram, que estavam interessados em saber mais sobre o arco-íris, foi a partir deste momento que iniciamos um trabalho de pesquisa, primeiro perguntei aos alunos o que sabia sobre o arco-íris e o que gostariam de saber, o quandro ficou da seguinte forma:

O que sabemos sobre o arco-íris.
O que gostaríamos de saber sobre o arco-íris.
É feito com sol e chuva. (Danilo)
Aonde ele fica no chão. (Leonardo)
Várias cores. (Danilo)
Será que a gente consegue escorregar no arco-íris? (Danilo)
Cores lindas pros passarinhos. (Thierry)
Por que o arco-íris tem cores? (Jimmy)
Montão de cor. (Jean)
Qual é a altura do arco-íris? (Bruno)
Muito, muito, muito grande (Gabriel).
De onde ele vem? (Lívia)

Como a gente chega ao arco-íris? (Miguel)

Pode ser infinito? (Jimmy)
       
E assim foi proposto que os pequenos pesquisassem em casa sobre o Arco-íris, com a ajuda dos pais. Na semana seguinte as crianças trouxeram suas pesquisas e estas foram apresentadas para os colegas em seguida as crianças trabalharam em pequenos grupos e assim descobriram muitas coisas, exploramos o número e as cores, trabalhando a questão do número e suas quantidades, desenvolvemos a linguagem, muitas vezes exploradas em trocas de conversas e também trabalhamos com ciências entendendo como o arco-íris se forma.
Embora sejam alunos pequenos (4 à 5 anos), trabalharam e empenharam-se em trazer para a sala alternativas, dando forma e organizando as idéias que tinham sobre o tema, desta maneira despertaram sua capacidade de buscar respostas para suas dúvidas, sendo o professor um mediador destes conhecimentos. 
Assim com esta atividade entendo que os alunos foram protagonistas principais de suas aprendizagens, participaram e compreenderam sobre o Arco-íris, concluíram que possui sete cores, forma-se das gotinhas de água que refletem a luz do sol, que não podem escorregar pois ele é de água e por fim que o arco-íris é infinito, não tem fim. 

Fotos: 
Grupos trabalhando nos cartazes que foram apresentados para os colegas.





Imagens de arquivo pessoal.


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Espaço e tempo II

Em fevereiro de 2017 fiz uma postagem sobre o espaço e o tempo, quando reli o título logo pensei que a postagem referia-se a uma escola tradicional, onde deve-se ser seguido o planejamento de forma rígida e as atividades deveriam ocorrer num tempo determinado do início ao fim. Mas, ao continuar a leitura afirmo que a escola é um ambiente de todos, assim como as decisões devem ser tomados por todos, e os alunos tenham voz no ambiente escolar, podendo tomar decisões e também poder escolher o que deseja aprender e o que os interessa.
As atividades planejadas devem contar com a participação ativa dos alunos, garantindo à elas a construção de noção de tempo e de espaço, possibilitando que entendam como as situações são organizadas e ainda assim permitimos um ambiente rico em variadas interações sociais, onde os alunos participam de uma forma colaborativa e os momentos e os espaços são planejados com a participação do aluno.
Muitas das atividades da nossa rotina,são organizadas para nos auxiliar no período que as crianças estão na escola, desta forma fica fácil dispor o espaço para que todos sintam-se acomodados, possibilita à criança segurança e domínio do espaço e do tempo que passa na escola.   

É importante pensarmos em organizar o tempo  e o espaço, apropriando as atividades com o espaço que se obtém no ambiente escola, quanto ao planejamento este deve ser flexível, com possíveis variáveis, não necessariamente ter um início e um fim cronometrado.                                                                      

No meu período de estágio, algumas vezes foi necessária a mudança do planejamento, algumas vezes por falta de interesse dos alunos, outras que as atividades tiveram de ser trocadas de ambiente devido ao tempo (chuva), ou ainda estender-se por mais tempo, pois as crianças traziam assuntos novos.No meu ponto de vista foi desta forma que os alunos foram construindo seus conhecimentos num ambiente onde o tempo e o planejamento eram modificados a cada necessidade e interesses dos mesmos. 

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Experiência na Educação Infantil


Em janeiro de 2017, postei no blog sobre o Ensino de Ciências na Educação Infantil, onde realizei uma experiência com os alunos do Jardim B (faixa etária dos 4 aos 5 anos). Ao trabalhar na educação infantil com o ensino de ciências pude sentir os alunos mais envolvidos e participativos.
Durante o meu estágio no primeiro semestre de 2018, trabalhamos com algumas experiências, sobre o ciclo da água e como se forma o arco-íris, utilizamos materiais diversos para demonstrar tais fenômenos.

O ensino de ciências na educação infantil propicia a interação com diferentes materiais, a observação e o registro de muitos fenômenos, e elaboração de explicações, enfim a construção de conhecimentos e de valores pelas crianças. [...] Na educação infantil é fundamental superar as fragmentações do conhecimento e buscar articulá-lo através de atividades lúdicas. (ROSA, 2001, p. 163).

Proporcionar aos alunos atividades onde envolvam experiências é  pensar qual a maneira que as crianças possam se envolver, observando o nível de desenvolvimento, assim conseguimos avaliar qual a importância da atividade para a criança. Estas atividades despertam o raciocínio das crianças, através das experiências sensoriais, o professor dá aos educandos a oportunidade de construir o conhecimento sobre o mundo dos objetos, fazendo comentários e questões que chamem a atenção para os muitos problemas espaciais e casuais, na esperança que eles busquem a inspiração para encontrarem seus próprios objetivos ao mesmo tempo que busquem questões que lhes interessam.

Nesta atividade os alunos observaram o arco-íris, utilizando como recurso uma mangueira com água, os alunos puderam observar o fenômeno.


 


Esta atividade se chama flutua ou afunda, os alunos escolhiam objetos e observavam, logo deveriam responder se afunda ou flutua e explicar o porque isso ocorre.



Nesta atividade utilizamos como recurso água morna, gelo, um prato e um recipiente maior, esta atividade demorou um pouco, mas nas imagens podemos perceber o encantamento dos alunos quando  a experiência deu certo.


Imagens de arquivo pessoal.


Referência:

ROSA, Russel Terezinha Dutra da. Educação Infantil pra que te quero? Organizado por Carmem Maria Grady e Gládis P. da Silva Kaercher. - Porto Alegre: Artmed, 2001. 164 p.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

A importância do brincar.

Ao reler alguns textos da interdisciplina Ludicidade e educação, encontrei um artigo de uma revista que fala sobre "brincar é coisa séria", lembrei da postagem que realizei sobre o brincar em 2016.
O psiquiatra Stuart Brown entrevistou cerca de 6 mil pessoas perguntando sobre sua infância, em seus dados surgem que a falta de oportunidades de participarem de atividades lúdicas sem regras definidas, podem fazer com que as crianças se transformem em adultos desajustados e infelizes. Wenner (2011, p. 28) afirma que:  Brincadeiras "livres" são fundamentais para adaptação, controle de estresse e construção de habilidades cognitivas e capacidade de solucionar problemas.
As crianças ao brincarem desenvolvem habilidades cognitivas, sócio - afetivas, morais e físicas, jogos com regras são divertidos e garantem importantes experiências e aprendizado, interagindo com o grupo, criando laços de respeito e amizade. Através do lúdico trabalhamos a corporeidade (corpo/ mente), o cérebro é onde pensamos e sentimos, o cérebro é social, cresce através da interação e por meio da reflexão pessoal, e ele é o principal responsável pelas nossas ações.
Atuo na educação infantil e percebo o quanto é importante este momento para as crianças, consigo envolver os alunos ao trabalhar com um tema a partir da brincadeira, pois as crianças se comunicam mais e expressam seus sentimentos, participam com mais entusiasmo, explorando os sentidos, emoções e desejos. Entendo que através das brincadeiras e das atividades propostas nos relacionamos e interagimos, entendendo a nossa presença no mundo e assim como nas relações e interações que estabelecemos entre nós e os outros é que contribui para nossa construção como seres humanos.
 


Imagens de arquivo pessoal.


Referência:
WENNER, Melinda. Brincar é coisa séria. Mente Cérebro. São Paulo: EDIORO DUETO EDITORIAL Ltda. Ano XVIII, nº 216, Jan/2011 (p. 26-35).

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Uma das postagens que destaco refere-se a aprendizagem, onde foi postada no ano de 2016, nesta apenas realizei uma cópia de uma postagem no fórum, que foram respondidas algumas perguntas sobre a aprendizagem.
Muitos conhecimentos foram adquiridos durante o curso do PEAD e muitas vezes discutimos como ocorre a aprendizagem, explorando as teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon, cada um com suas principais ideias e teorias. 
Para Piaget o desenvolvimento intelectual resulta da construção de um equilíbrio progressivo de  acomodação e assimilação, o que propicia o aparecimento de novas estruturas mentais.
Vygotsky nos mostra que o individuo aprende através do meio, na interação com o outro e a aprendizagem se dá de fora para dentro.
Já Wallon nos traz a questão da afetividade.
De acordo com Becker (2001, pg. 57) "Formular questões desafiadoras e que, ao mesmo tempo, estão dentro das possibilidades do sujeito é uma forma de educar que contempla, simultaneamente, a aprendizagem do ponto de vista cognitivo e, além disso, satisfaz a dimensão afetiva do processo de aprendizagem." 
Esta citação me faz refletir o papel do professor de mediador de conhecimentos, este deve propor atividades que desafiam os alunos, onde estes possam tornar suas aprendizagens mais significativas, sendo capazes de buscarem novos conhecimentos com o auxílio do professor. Para que a aprendizagem ocorra é importante pensar no aluno como um todo, respeitando suas particularidades, motivando -os e formando seres capazes de serem críticos e reflexivos.                                                                                                       


sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

O Olhar e a Educação.


Relembrando a postagem sobre o ver e olhar, pude rever a importância de desenvolver um olhar mais apurado na educação, quando temos um olhar mais atento somos capazes de identificar situações e problemas, analisando e interpretando fatos a modo de buscar entendimento sobre como se posicionar e auxiliar quando necessário.

Ao olhar os alunos podemos identificar suas necessidades, podendo trabalhar com assuntos que estejam interessados, no meu período de estágio algumas vezes isto ocorreu, preparei atividades para desenvolver com a turma que no meu ponto de vista achei que era propício para aquele momento, mas através da observação de como os alunos estavam envolvidos, percebi que não estavam interessados, então imediatamente parei com a atividade e os levei para o pátio onde brincaram e se divertiram. 

Por este motivo destaco a importância de um olhar mais específico do professor, e este também deve estar apto a modificar e transformar as atividades desenvolvidas para que os alunos possam sentir-se envolvidos no seu processo de ensino e aprendizagem, é necessário que o docente ao desenvolver suas práticas tenha um olhar sensível para a organização de suas ações.

Com um olhar mais profundo, o diálogo aberto e uma escuta sensível, muitas vezes identificamos as necessidades de nossos alunos, podendo auxiliá-los e ajudando em seu pleno desenvolvimento, as crianças possuem características próprias e, por isso, elas possuem formas diferentes de pensar e sentir o mundo no qual estão inseridas, e é a partir da interação com as professoras, com outras crianças, com objetos, que as crianças vão compreendendo o mundo ao qual pertencem.

  

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Infância Pós-moderna.

Relendo a postagem que fiz em 2015, no primeiro semestre do curso de Pedagogia da UFRGS, sobre Educar uma Infância pós - moderna, uma infância onde tudo muda rápido e o tempo todo me fez repensar sobre minha trajetória no curso em relação ao uso das tecnologias nas salas de aula, cada vez mais percebemos crianças explorarem os celulares, tabletes ou computadores, acredito que a escola possa se constituir como um espaço importante de reflexão e problematização destas questões, no sentido de repensar e integrar o uso das tecnologias no ambiente escolar, a modo de utilizá-las para aprendizagem.


Inicialmente, acredito que não podemos pensar em “nós” e “eles”, mas sim nos vermos como um todo integrado, resultante da soma das partes mais as relações que se estabelecem por meio das trocas e da mediação pedagógica. (SCHLEMMER, 2006, p. 40).

Somos de uma “geração analógica”, conhecidos como “imigrantes digitais”, próximos a nós há uma geração de crianças e adolescentes que vivem num mundo digital, numa escola digital, e cabe a nós professores repensar em nossas práticas a modo de deixar nossas aulas mais atrativas para estas crianças e adolescentes.
No meu estágio obrigatório fiz o uso das tecnologias em minhas atividades, trouxe para os alunos vídeos relacionados aos temas dos projetos trabalhados e ainda trabalhamos com jogos digitais, onde foram usados como recursos tabletes e computadores, nestas atividades senti os alunos envolvidos, participaram demonstrando alegria ao utilizar estas ferramentas, onde manipularam com muita facilidade e domínio.

Imagem de arquivo pessoal.


Referência:
SCHLEMMER, Eliane. O professor e o mundo da escola: O trabalho do professor e as novas tecnologias. Revista textual. Setembro de 2006, p.33-42. Disponível em: https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2425153/mod_resource/content/4/SCHLEMMER_O%20trabalho%20do%20professor%20e%20as%20novas%20tecnologias.pdf  Último acesso: 23/01/2019.