domingo, 26 de novembro de 2017

Diálogo e curiosidade.

 Dialogicidade é uma exigência da vida humana é essencial na educação como uma prática de liberdade de diálogo, portanto segundo o autor, “Não há comunicação sem a dialogicidade e a comunicação está no núcleo do fenômeno vital.” (Paulo Freire, 2000, p.74). Pensando assim a comunicação é muito importante, principalmente nas relações humanas, pois estão presentes nas ações e reflexões, de vivências diárias, adquirindo e aprimorando conhecimentos através da curiosidade.
 Curiosidade é o que nos torna seres de pergunta, sem esse hábito não adquirimos conhecimentos, por isso é importante pensar no ambiente escolar, onde não devemos levar nossos alunos a produzirem apenas cópias através de exercícios repetitivos de conteúdos indispensáveis, característica de uma prática bancária.
 Devemos formar alunos que busquem conhecimentos através de suas curiosidades, para Freire somos seres inacabados, ou seja, sempre em uma busca constante de conhecimentos, pois sempre há em nós espaço para aprender mais, rever nossas ações, nossos hábitos e até a nossa forma de pensar.
 Sem a curiosidade epistemológica deteriora-se a prática progressista, nesta prática o professor tem um papel fundamental de desafiar o aluno para que ele desperte sua curiosidade, através do diálogo e de trocas, superando a curiosidade ingênua é que se faz a passagem do conhecimento do nível comum para o conhecimento de nível científico. 

Referência:
FREIRE, Paulo, À sombra desta mangueira. São Paulo, 2000, ed. Olho D’água.

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