Ao reler alguns textos da interdisciplina Ludicidade e educação, encontrei um artigo de uma revista que fala sobre "brincar é coisa séria", lembrei da postagem que realizei sobre o brincar em 2016.
O psiquiatra Stuart Brown entrevistou cerca de 6 mil pessoas perguntando sobre sua infância, em seus dados surgem que a falta de oportunidades de participarem de atividades lúdicas sem regras definidas, podem fazer com que as crianças se transformem em adultos desajustados e infelizes. Wenner (2011, p. 28) afirma que: Brincadeiras "livres" são fundamentais para adaptação, controle de estresse e construção de habilidades cognitivas e capacidade de solucionar problemas.
As crianças ao brincarem desenvolvem habilidades cognitivas, sócio - afetivas, morais e físicas, jogos com regras são divertidos e garantem importantes experiências e aprendizado, interagindo com o grupo, criando laços de respeito e amizade. Através do lúdico trabalhamos a corporeidade (corpo/ mente), o cérebro é onde pensamos e sentimos, o cérebro é social, cresce através da interação e por meio da reflexão pessoal, e ele é o principal responsável pelas nossas ações.
Atuo na educação infantil e percebo o quanto é importante este momento para as crianças, consigo envolver os alunos ao trabalhar com um tema a partir da brincadeira, pois as crianças se comunicam mais e expressam seus sentimentos, participam com mais entusiasmo, explorando os sentidos, emoções e desejos. Entendo que através das brincadeiras e das atividades propostas nos relacionamos e interagimos, entendendo a nossa presença no mundo e assim como nas relações e interações que estabelecemos entre nós e os outros é que contribui para nossa construção como seres humanos.
Imagens de arquivo pessoal.
Referência:
WENNER, Melinda. Brincar é coisa séria. Mente Cérebro. São Paulo: EDIORO DUETO EDITORIAL Ltda. Ano XVIII, nº 216, Jan/2011 (p. 26-35).
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