segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Filme: "Como estrelas na terra"

Neste semestre temos como um cenário de estudo o filme “Como estrelas da terra” [1] (produção indiana de 2007, dirigida por Aamir Khan), o filme conta as situações vividas do menino Ishaan Awasthi, de nove anos de idade, em seu processo de escolarização. O menino sofre de dislexia (distúrbio de leitura e escrita), este estuda em uma escola tradicional, onde já repetiu o ano e corre o risco de repetir novamente, seus pais foram chamados na escola, eles acreditavam que o menino apresenta problemas de indisciplina, seu pai o trata com rudez e falta de sensibilidade, decidem manda-lo para uma escola interna. Nesta escola só aumenta a tristeza do menino, pois está separado da família e os professores não entendendo seu problema continuam tratando-o com desprezo, muitas vezes humilhando-o frente aos demais colegas. Com a chegada de um professor substituto de artes, este não é um professor tradicional como os demais, pois não segue rigorosamente as normas da escola. 
O professor Nikumbh é quem descobre a dificuldade de Ishaan, através de um olhar mais específico, e o que lhe chamou a atenção foi a questão da tristeza do menino, onde começa a perceber que seu comportamento não é normal, então Nikumbh decidiu investigar o que Ishan tinha e resolve ir conversar com seus pais e expor o problema, percebe que a dificuldade de ler e escrever não é burrice, mas sim dislexia, este não era um problema desconhecido pelo educador, pois já trabalhava com crianças portadoras de outras deficiências.
A dislexia é uma deficiência de aprendizagem na escrita, leitura soletração entre outros, normalmente as pessoas associam a dislexia, há má alfabetização, desatenção, situação socioeconômica, desmotivação ou baixa inteligência, por estar associada a diversos fatores está deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar, pois uma avaliação mais específica gera condições de um acompanhamento efetivo e eficaz das dificuldades apresentadas pelo indivíduo, sendo tratado de acordo com suas particularidades, levando assim a resultados mais consistentes.
O filme nos mostra uma lição de vida, retrata a realidade na qual vivemos, os alunos com diversas deficiências são colocados em escolas normais e infelizmente muitos professores não estão preparados para lidar com as diferenças, o filme ainda nos faz refletir sobre a importância do papel do professor, ao ter um olhar mais atento para seus alunos, sabendo identificar suas dificuldades a fim de encontrar meios e soluções para desenvolver as potencialidades dos alunos no ambiente escolar.



domingo, 10 de dezembro de 2017

A educação multicultural


O Brasil é um pais com uma sociedade multicultural, um território que abriga povos de origens culturais distintas entre si, onde cada cultura possui suas origens históricas e características e estas devem ser respeitadas. As relações entre estas se dá muitas vezes em forma de rejeição, conflitos ou de aceitação e tolerância em relação ao próximo.
Muitas mudanças acompanhamos no decorrer da história, principalmente em relação aos negros, que aos poucos conquistaram seu espaço na sociedade, ainda hoje li damos com o preconceito, principalmente em relação a cor da pele, muitos são classificados por menos favorecidos, como marginalizados e sem condições de viver com a elite.

"A igualdade que queremos construir assume o reconhecimento dos direitos básicos de todos. No entanto, esses todos são padronizados, não são os "mesmos". Têm que ter as suas diferenças reconhecidas como elementos presentes na construção da igualdade."
(CANDAU, 2002 pág. 127-128)

Para fazer a diferença podemos pensar em uma educação que reconheça o outro, onde as diferenças sejam integradas e não vistas como barreiras e sim como complemento de nossa existência, respeitando o outro e suas particularidades.

Referência:
CANDAU, Vera Maria Ferrão. Sociedade, cotidiano escolar e cultura (s): uma aproximação. Educ. Soc.[online].2002, vol. 23, nº 79, pág. 125-161.


sábado, 9 de dezembro de 2017

Método Clínico

Piaget foi auxiliar de pesquisa no Instituto Binet, local onde se trabalhava com escalas para avaliar o quociente intelectual (Q.I), sua tarefa era de aplicar questões para crianças e anotar os acertos e os erros, este material servia de base para a construção de tabelas de uma versão para crianças em teste. Piaget ficou curioso com as repostas dadas pelas crianças e percebeu que crianças de uma mesma faixa etária erravam as mesmas questões. Ao questionar as crianças, constatou que eles ao explicarem seus erros, as respostas eram semelhantes entre si, a partir das característica de seguir o pensamento da criança a partir de suas próprias respostas serviria de base para a construção do método clínico que caracterizou sua metodologia de pesquisa.
O método clínico é um procedimento que visa conhecer as diferentes características do pensamento infantil, investigar como as crianças pensam, agem, percebem, sentem, e constroem suas representações da realidade que a cerca, da forma como o sujeito assimila e acomoda as informações que constrói seu conhecimento, em diferentes idades, avalia o raciocínio e não o que está certo ou errado. 
A diferença do método clínico de outros métodos é a intervenção sistemática do experimentador, diante da situação do sujeito e como resposta suas ações e explicações. A interação do experimentador deve ser flexível e sensível ao que o sujeito está fazendo ou respondendo. 
Na interdisciplina de Desenvolvimento sob o enfoque da psicologia II, fomos convidadas a elaborar uma atividade de aplicação do método clínico, confesso que não é muito fácil de aplicar mas o resultado nos auxilia em avaliar a forma como o aluno constrói seus conhecimentos, nos auxiliando a preparar atividades para atender aos alunos, conforme sua estrutura de pensamento. Segue os teste aplicados com duas crianças em idades diferentes que apresentam as mesmas características em suas respostas.



                                          

Referência:
MARQUES, Tania Beatriz Iwaszko. Epistemologia Genética. In: SARMENTO, Dirléia Fanfa; RAPOPORT, Andrea e FOSSATTI, Paulo (orgs). Psicologia e educação: perspectivas teóricas e implicações educacionais. Canoas: Salles, 2008. p.17-26

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Pedagogia do Encontro

Neste ano de 2017, tive o prazer de presenciar uma palestra do professor e  Doutor em filosofia Gabriel Perissé, a partir de estudos da obra do autor espanhol Alfonso López Quintás, desenvolveu uma proposta chamada Pedagogia do Encontro.
Esta proposta tem haver com a didática e a relação professor/aluno, pensando em uma prática transformadora, de perceber  a sala de aula como um espaço de grandes aprendizagens e de excelente  qualidade educacional. A pedagogia do do encontro tem uma proposta filosófica e humanista, para que esse encontro aconteça é necessário que haja alguns investimentos em ações e atitudes, um entrelaçamento de iniciativas onde requer uma boa vontade, uma gentileza, uma cordialidade, uma capacidade de ouvir o outro atendendo suas expectativas através do diálogo e respeito mútuo. O encontro é uma experiência bidirecional, ensinar numa perspectiva de diálogo é transformar a sala de aula num palco onde somos personagens protagonizantes uns dos outros, uns ao lado dos outros na busca e na construção de valores e de conhecimentos. 

   "Na pedagogia do encontro, procuramos o valor genético do conhecimento. Ou , em outras palavras, experimentamos com os outros a alegria da descoberta pessoal. A sala de aula não é o lugar do tédio nem do excesso de trabalho. É o lugar da criatividade." (PERISSÉ, 2012, pg, 86).

Nesta citação do livro, me faz refletir sobre a prática em sala de aula, onde não devemos apenas chegar despejar conteúdos, como se fosse apenas o que importasse, mas tornar este ambiente num espaço de encontro dos alunos com o professor, dos alunos com os alunos e entre todos com o conhecimento, despertando nos alunos sua curiosidade e sua criatividade, pois o essencial é o desenvolvimento pessoal , onde inclui além do desenvolvimento intelectual o afetivo.

Referência:
PERISSÉ, Gabriel. Pedagogia do Encontro. São Paulo, 2012. Ed. Eureka.

sábado, 2 de dezembro de 2017

Diversidade

Falando de diversidade logo penso em uma construção social, conjunto de valores e diferenças compartilhados pelos seres humanos na vida social, lembrando que as distinções não existem a si mesmas, mas são sempre um produto da cultura, pois ao longo da vida escolar nos deparamos com vários tipos de diferenças como: de gênero, de raça, religião, valores entre outras.
A tendencia de tomar a diferença como inquietação dos valores estabelecidos por um grupo social ou cultural tendem a gerar comportamentos que são prejudiciais no relacionamento entre os indivíduos como preconceito, intolerância e discriminação, por esse motivo acredito ser importante desde de cedo trabalhar  nas escolas com a diversidade, levando os alunos a entender que nem todos somos iguais, que cada cultura, cada ser ser tem sua própria história e sua própria identidade.

[...]"É necessário a promoção do respeito mútuo, o respeito ao outro, o reconhecimento das      diferenças, a possibilidade de falar sobre as diferenças sem medo receio ou preconceito."
         (Orientações e ações, para a educação das relações étnicos-raciais, 2006, pg 23)

Através desta citação  entendo que escola tem um papel importante na formação dos alunos, pensar na diversidade é um processo para a construção da identidade, significando que ela desperta para a criação de valores e atitudes que permitam um olhar e uma reflexão onde ocorra uma melhor convivência e respeito entre todos, obtendo como resposta um pleno desenvolvimento da humanidade.   

E meio as pesquisas que realizei, encontrei uma animação dirigida por Teddy Newton, produzida pelos estúdios Disney Pixar, Dia e Noite, esta animação ilustra muito bem a perspectiva integradora da diversidade, onde os personagens o Dia e a Noite  no primeiro momento se estranham e se tornam rivais por causa das divergências, mas aos poucos eles se encantam pelas características que não possuem. 




Referências:
Ministério da Educação/ Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, "Orientações e Ações para Educação das Relações Étnico-Raciais", Brasília, SECAD, 2006.

DAY e NIGHT, Sound Design-By D.i.a da Veteran [Browar Country Florida], Disney Pixar, 2012. Disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=s7ylQ2Yzajo, ultima visualização em: 02/12/2017.





quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Casamento homoafetivo

          Há quatro anos no Brasil,  foi aprovada  pelo Supremo Tribunal Federal resolução N°175 de 14/05/2013, a união homoafetiva, segundo dados do IBGE, cada vez mais no Brasil vem aumentando a união entre pessoas do mesmo sexo. Muitas vezes ouço dizer que a questão dos casamentos gays é algo novo, mas acredito que não, pois a relação homoafetiva esteve sempre presente em nossa sociedade ao longo da história, percebo que  conforme o nível de aceitação social, estas relações tornavam-se públicas ou não. A homossexualidade sempre existiu, mas por muito tempo foi tratado como algo excluído, e os homossexuais vítimas de preconceito.
        Como professor entendo como é importante trabalhar com as crianças a questão da diversidade, principalmente quando o assunto é sobre gênero, pois as famílias vem se constituindo de formas  diferentes, não necessariamente por pais e mães, mas muitas como pai e pai ou mãe e mãe.
Na interdisciplina de Questões étnicos-raciais na Educação, do curso do PEAD da UFRGS, fomos convidadas a escolher alguma história de superação para produzir um curta.
        Este trabalho foi produzido em grupo, uma de nossas colegas trabalha em uma escola de educação infantil no município de Esteio e lá conheceu um casal de  mães, pois estas tem um filho adotado que frequenta a escola, então decidimos convidá-las para nos dar a entrevista, que para nossa alegria aceitaram. Foi um trabalho de grande valia e com aprendizagens significativas.
Segue o vídeo:


Referência:
ENTREVISTA SHEILA E ALICE, Nanci Bertoni, Porto Alegre 2017,Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2LmqlnrFCsk, ultima visualização em: 29/11/2017.

   

domingo, 26 de novembro de 2017

Diálogo e curiosidade.

 Dialogicidade é uma exigência da vida humana é essencial na educação como uma prática de liberdade de diálogo, portanto segundo o autor, “Não há comunicação sem a dialogicidade e a comunicação está no núcleo do fenômeno vital.” (Paulo Freire, 2000, p.74). Pensando assim a comunicação é muito importante, principalmente nas relações humanas, pois estão presentes nas ações e reflexões, de vivências diárias, adquirindo e aprimorando conhecimentos através da curiosidade.
 Curiosidade é o que nos torna seres de pergunta, sem esse hábito não adquirimos conhecimentos, por isso é importante pensar no ambiente escolar, onde não devemos levar nossos alunos a produzirem apenas cópias através de exercícios repetitivos de conteúdos indispensáveis, característica de uma prática bancária.
 Devemos formar alunos que busquem conhecimentos através de suas curiosidades, para Freire somos seres inacabados, ou seja, sempre em uma busca constante de conhecimentos, pois sempre há em nós espaço para aprender mais, rever nossas ações, nossos hábitos e até a nossa forma de pensar.
 Sem a curiosidade epistemológica deteriora-se a prática progressista, nesta prática o professor tem um papel fundamental de desafiar o aluno para que ele desperte sua curiosidade, através do diálogo e de trocas, superando a curiosidade ingênua é que se faz a passagem do conhecimento do nível comum para o conhecimento de nível científico. 

Referência:
FREIRE, Paulo, À sombra desta mangueira. São Paulo, 2000, ed. Olho D’água.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Nota Técnica 04/2014 do MEC/SECADI/DPEE

Muitas vezes pensei que aqueles alunos que apresentam algum problema, alguma dificuldade, deveria ter um laudo de um especialista, para melhor entender e auxiliar esses alunos em seu desenvolvimento,.
Em 2014, o MEC fez uma nota técnica onde faz cair a exigência de um laudo médico, muitos profissionais da área da educação acreditam que para receber um aluno com deficiência, estes precisam vir acompanhados de um laudo.
Através NOTA TÉCNICA 04/2014 do MEC/SECADI/DPEE, fica claro que os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação tem direito a educação em escolas comuns do ensino regular, com qualidade em igualdade, o laudo médico não é obrigatório, mas complementar quando a escola achar necessário.
No lugar do laudo a nota traz uma possibilidade onde os clínicos que tratam da criança podem ter um diálogo com os educadores a fim de construírem juntos estratégias para ajudar as crianças que encontrem barreiras no ambiente escolar, sendo considerado um processo de ensino-aprendizagem, que leve em conta sua forma de aprender de modo que vise a socialização.

Fonte de imagem:
https://www.google.com.br/search?q=inclus%C3%A3o+sem+laudo&dcr=0&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjcxaS97MbXAhUJIJAKHX5ZAZsQ_AUICygC&biw=1366&bih=613#imgrc=A_QKSYkHG-eaXM:

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Relações étnico- raciais na Educação Infantil.




 Na interdisciplina de Questões Étnico-raciais na Educação: Sociologia e História, no curso de PEAD da UFRGS, foi proposto que após a leitura do material:"Orientações e Ações para Educação das Relações étnicos - raciais", deveríamos desenvolver atividades de acordo com a faixa que atuamos. 
Como atualmente trabalho na Educação Infantil, com uma turma de Berçário,  escolhi como atividade trabalhar o livro “Menina Bonita do Laço de fita” na hora do conto.                                                                        Os alunos forma organizados na rodinha e então com o auxílio do livro contei a história demonstrando as gravuras, as crianças participaram demonstrando interesse,  aqueles que falam algumas palavras, acompanharam a fala do coelho “Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?”, a cada resposta da menina as crianças se divertiam ao perceber tudo que o coelho ia fazer para ficar pretinho. Após as crianças ouvirem a história apresentamos aos pequenos uma família de bonecos negros, onde há a mamãe, papai, vovô, vovó e irmãos, as crianças exploraram e compartilharam esses bonecos uns com os outros, desta forma os alunos socializaram as relações étnico-raciais através do lúdico.

"É com o outro, pelos gestos, pelas palavras, pelos toques e olhares que a criança construirá sua identidade e será capaz de representar o mundo atribuindo significados a tudo que a cerca. Seus conceitos e valores sobre a vida, o belo, o bom, o mal, o feio, entre outras coisas, começam a se construir nesse período."                                                                                                                      (Orientações e Ações para Educação das Relações Étnico-Raciais, Brasília, 2006, pg 31).
                    
Ao realizar a leitura do texto proposto pela interdisciplinar, no capítulo “sugestões de atividades”, identifiquei algumas que também já realizei com meus alunos, quando trabalhei o projeto identidade, na sala ficou exposto um espelho na altura das crianças onde poderiam ter acesso ao momento que quisessem, muitos olhavam-se por diversas vezes no dia, tocando em seu cabelo, verificando sua aparência. Outra atividade que destaco foi um baile de carnaval realizado com a turma, em uma caixa trouxe diversas fantasias, cada um escolheu a sua e após todos estarem prontos, dançamos ao som de marchinhas de carnaval.
Entendendo que a Educação Infantil tem um papel social de atender as necessidades das crianças constituindo-se um espaço de socialização, de convivência entre iguais e diferentes e suas formas de pertencimento como espaço de cuidar e educar, permitindo levar as crianças a explorarem o mundo através de novas vivências e experiências, utilizando de diferentes recursos como na contação de histórias e através de jogos e brincadeiras.

Fotos das atividades.
1)Hora do Conto: “Menina bonita do laço de fita”.
  
 

2) atividade “Projeto Identidade”, utilizando o espelho.

 
3) Baile de Carnaval.


                         



 Referências:

MACHADO, Ana Maria, Menina bonita do laço de fita, São Paulo, Ed. Ática.

Ministério da Educação/ Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, “Orientações e Ações para Educação das Relações Étnico-Raciais”, Brasília, SECAD, 2006.

sábado, 4 de novembro de 2017

Educação e as necessidades especiais.

A educação inclusiva é um movimento amplo, onde não se restringe apenas a inserção de pessoas com deficiência no ensino regular, mas requer uma nova organização da escola que considera a diferença de todos, sendo esta uma instituição que aprende com as diferenças e se preocupa em oferecer o melhor do ensino reconhecendo o aluno como sendo capaz de aprender.                                             
              Muitas vezes quando nos deparamos com alunos portadores de deficiência dentro de nossa escola, não sabemos como agir, acreditando que não estamos preparados para atendê-los da forma que merecem a conduta do professor também pode excluir a pessoa com deficiência do sistema educacional geral.
            Desenvolvemos muitos preconceitos, principalmente quando associamos a deficiência com a capacidade de aprender, classificando-os como coitadinhos não sendo capazes de se desenvolverem como os outros, mas devemos entender que o aluno não é marcado e definido por uma categorização, a convivência com os alunos é o melhor caminho para que o outro seja reconhecido na medida em que se constrói esta relação em professor e aluno. A escola se prepara para receber todos os alunos, conhecendo-os diretamente em suas diferenças no cotidiano escolar.
             Acredito que nós professores devemos tratar todos os alunos da mesma forma independente de sua deficiência, devemos procurar entender as necessidades destes alunos, para melhor atende-los, procurando não excluir estes, tratando-os de forma diferente dos demais, mas sim os incluir em todas as atividades respeitando suas limitações.

Referência:
AMARAL, Lígia Assumpção. Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e sua superação. Diferenças e Preconceito na escola alternativas teóricas e práticas/ Coordenação de Júlio Groppa Aquino.- São Paulo: Summus 1988, (vários autores).
Disponível:https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2185271/mod_resource/content/1/4.%20Sobre%20crocodilos%20e%20avestruzes.pdf. Último acesso em 04/11/2017.
  Imagem retirada do google: http://ipodine.pt/educacao-especial-e-inclusao-duas-faces-de-uma-mesma-moeda/#prettyPhoto/0/ 
         
           

domingo, 22 de outubro de 2017

Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos

Existe três diferentes formas de representação ensino/ aprendizagem escolar:
- Pedagogia diretiva;
- Pedagogia não-diretiva;
- Pedagogia relacional.
 Cada modelo pedagógico é sustentado por uma epistemologia.

Modelo Pedagógico Diretiva e Epistemologia do Empirismo: Temos a imagem do professor como um dono do saber, transmite o que sabe para o aluno que não sabe, o professor fala e o aluno escuta, o conhecimento é transmitido para o aluno que é visto como uma tábula rasa/ passivo só aprende o que o professor ensina, este é um exemplo típico de uma aula tradicional, onde a curiosidade dos alunos não tem importância.
2º Modelo Pedagógico Não Diretiva e Epistemologia do Apriorismo: O professor é um facilitador e um auxiliador dos alunos nas aprendizagens. Neste modelo tem-se a concepção de que o aluno traz consigo uma bagagem de conhecimento que necessita apenas de auxílio, neste caso o professor acredita que o aluno aprende por si mesmo.
Modelo Pedagógico Relacional e Epistemologia do Construtivismo: Esse modelo tem por objetivo um trabalho em conjunto, no qual a construção do conhecimento se da por reflexão, os alunos e os professores desenvolvem o trabalho juntos, nuca troca de saberes e experiências ou seja um aprende com o outro. 
S- Sujeito, O- Objeto / A- Aluno, P- Professor
No meu ponto de vista  este terceiro modelo é o mais indicado para se trabalhar em sala de aula, pois tem por objetivo a interatividade, a relação, a participação, trabalho em conjunto, onde há melhores resultados beneficiando ambas as partes. Em minhas práticas cada vez mais venho procurando trabalhar com esse modelo pedagógico acreditando ser o mais eficaz, pois assim os alunos tem voz em sala de aula, trazem coisas novas e trocam experiências com todos no ambiente escolar, assim todos aprendem juntos, construindo e adquirindo novos conhecimentos.

Referência:
BECKER, Fernando, Educação e construção do conhecimento, 2 ed. Porto Alegre: Penso 2012. Disponível em: https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2094550/mod_resource/content/2/Texto%20Modelos%20Pedag%C3%B3gicos%20e%20Modelos%20Epistemol%C3%B3gicos%20de%20Fernando%20Becker.pdf. Acesso em 22/10/2017.

Fonte de imagem:                                                                                                                                  https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=662&tbm=isch&sa=1&q=modelos+pedag%C3%B3gicos+diretiva+empirismo&oq=modelos+pedag%C3%B3gicos+diretiva+empirismo&gs_l=psy-ab.3...66223.70495.0.72151.12.11.1.0.0.0.144.1421.0j11.11.0....0...1.1.64.psy-ab..0.0.0....0.RQTfUy1vGBw#imgrc=828yQYZNSjwMXM:

domingo, 15 de outubro de 2017

Feliz dia dos professores


Desejo a todos os colegas de profissão e aos mestres que foram responsáveis pela minha formação, um feliz e abençoado dia!

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Ética

     O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Entende-se ética como um conjunto de valores morais e princípios de conduta do ser humano na sociedade, este serve para que haja um equilíbrio e um bom funcionamento social.
Ética e moral são temas relacionados, mas são diferentes, pois a moral se fundamenta na obediência as normas, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos, já a ética, busca fundamentar a o modo de viver pelo pensamento humano.
    Falar em ética nos faz refletir em como estamos nos relacionando com outro, o valor de nossas ações sociais considerando a convivência coletiva tanto quanto a individual, colocando em prática um senso de consciência e responsabilidade, sendo estas as condições indispensáveis para conviver em sociedade. 
   Como afirma Hermann (2008, p. 27) "Parece-me, então, que o processo formativo pode ser adensado, valendo-se das estratégias do ato de viver, que preparam para nos imaginarmos no lugar do outro e para examinarmos racionalmente nossas decisões".
Trabalhar com os alunos a relação do respeito, a justiça e a solidariedade estamos despertando nos mesmos o interesse de pensar no próximo, buscando um comprometimento de se colocar no lugar do outro. 

Referência:
HERMANN, Ndja. Ética: Aprendizagem da arte de viver. Educ. Soc. Campinas Vol.29, nº 102, p. 15 - 32, jan/abr, 2008.
Fonte de imagem:
https://www.google.com.br/search?q=%C3%A9tica&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwioz_TEoMnWAhUDiJAKHSaJDRUQ_AUICigB&biw=1242&bih=602#imgrc=01LixPOdVkKVSM:

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Oficina de Produção de texto


                                                                                                                                                                                              Na última quarta-feita (13/09), aula presencial do Seminário Integrador VI. no curso de Pedagogia à distancia na UFRGS, tivemos uma oficina de Produção de Textos, ministrado pela professora Ivany Souza de Ávila, foi uma oficina muito produtiva onde dialogamos sobre a importância de produzir uma boa escrita.
No primeiro momento a professora realizou algumas atividades, nas três primeiras tínhamos  um certo tempo para escrever as palavras que aparecessem em nossa mente, pensar e escrever. Algumas colegas falaram para o grande grupo, percebemos que as sequências das palavras escritas faziam parte do que as colegas estavam sentindo no momento.
Na quarta etapa trabalhamos com associações de idéias, a professora nos passava a palavra e escrevíamos as que associavam-se as mesmas,
Na quinta etapa, a professora nos passava uma frase e nós escrevíamos uma palavra representando a mesma, após a escrita a professora salientou que aquela sequência de palavras poderia se transformar em um poema e assim brincamos com as palavras.
Pude entender com essas atividades que para desenvolver uma boa escrita podemos partir do ponto de escrever palavras soltas e logo montá-las formando assim um texto, com sentindo e coerente.
Para desenvolver a habilidade de realizar uma boa escrita é necessário que haja muita prática, escrever pensando no interlocutor, ser reflexivo, analisar e o mais importante ter referencia teórica.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Eixo VI

Mais um semestre iniciando, cada vez mais estamos nos encaminhando para o final do curso, todo o semestre concluído é um passo a mais nesta caminhada, onde adquirimos muitos conhecimentos e novas aprendizagens, que venha o VI eixo, sucesso à todos!



terça-feira, 25 de julho de 2017

Final de semestre eixo V.

Mais um semestre está chegando ao fim, um semestre com muitas aprendizagens significativas e importantes, onde adquirimos muitos conhecimentos e estes foram relacionados com nossa prática, entre tantas aprendizagens a que mais marcou foi sobre a gestão democrática, relacionada com as políticas educacionais, pude entender sobre a importância da mesma no ambiente escolar, onde todos se envolvem para tomar as decisões importantes com o objetivo de proporcionar uma educação com mais qualidade. Participam então os pais, alunos, professores e demais funcionários, comparando com a Instituição de Ensino que atuo, acredito que esta ainda tem um certo caminho a trilhar, pois o poder ainda está muito centrado no diretor, apenas ele toma as decisões.
Outra aprendizagem que destaco é sobre  a importância de ser um professor reflexivo, em repensar sobre suas prática a modo de modificá-las, gerando então novas dinâmicas pedagógicas, quem não reflete sobre o que faz acomoda-se, o pensamento reflexivo é uma capacidade de todo o ser humano, não se desenvolve espontaneamente, mas sim através de questionamentos e experiências vividas no cotidiano, professores reflexivos automaticamente formarão alunos também reflexivos.
Pude ainda fazer reflexões sobre minhas postagens no Blog, percebi muitos avanços em minha escrita, mas ainda tenho alguns pontos a melhorar em postagens futuras.
Que venha o próximo semestre!

domingo, 23 de julho de 2017

Aprendizagem da vida adulta.

Entendendo que o desenvolvimento humano ocorre como um processo de transformação ao longo de toda a vida do sujeito, de forma contínua e dinâmica, pode-se dizer que o processo educativo segue o mesmo caminho, a aprendizagem do adulto caracteriza-se diferente da criança e do jovem, uma vez que o adulto traz consigo uma bagagem, uma história de vida, maiores experiências e conhecimentos adquiridos, permitindo-se a trocas de experiências e a partilha de conhecimentos, a aprendizagem do adulto é compreendida quando o indivíduo se apropria de algo novo, aprende um novo conhecimento, de modo que esse conhecimento passa a fazer parte dele. 
O papel do professor é de mediar a relação dos alunos com o objeto do conhecimento, orientando e organizando o ensino, buscando concretizar as atividades da aprendizagem.
Acredito então que o adulto aprende através de trocas de experiências com os outros, relaciono com minhas aprendizagens no PEAD, quando participo de fóruns e atividades em grupos onde realizamos trocas de nossas prática relacionando-as com as teorias que aprendemos e desta forma as aprendizagens tornam-se mais significativas.

Referência:
MARQUES, Tânia Batriz Iwaszko. Aprendizagem na vida adulta . Apresentação de slide, visualizado em 23/07/2017. http://slideplayer.com.br/slide/2526128/ 

quinta-feira, 20 de julho de 2017

O papel do gestor escolar.


O gestor é essencial para um bom funcionamento de uma escola, para o trabalho em equipe e consequentemente no aprendizado dos alunos pois é ele quem preza pela qualidade do ensino. Ele conduz a elaboração do Projeto político pedagógico e facilita a elaboração do currículo escolar, cabe a ele acompanhar e avaliar os alunos a modo que seja capaz de identificar falhas e reorientar a prática pedagógica.
Um bom gestor promove parcerias com toda a comunidade escolar, tornando a escola um espaço democrático.
No meu entender, um gestor para desempenhar seu papel deve conhecer a comunidade escolar, interagindo com a mesma, sendo um agente de mudanças e transformações, juntamente com sua equipe.


Referência:
DOURADO, Luiz Fernandes, MORAES, Karine Nunes de. OLIVEIRA, João Ferreira. Organização da educação escolar no Brasil na perspectiva da gestão democrática: sistemas de ensino, órgãos deliberativos e executivos, regime de colaboração, programas, projetos e ações.   Disponível em: http://moodle.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=1224443 , acesso em 02 de julho de 2017.
 Fonte de imagem.:
https://www.google.com.br/search?q=o+papel+da+gest%C3%A3o+escolar&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiptrjxo5nVAhXGQCYKHTeRCtwQ_AUICCgD&biw=1366&bih=700#imgrc=tElLFrIZi9zHmM:

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Mapas Conceituais

A teoria dos mapas conceituais foi desenvolvida nos anos 70, pelo pesquisador norte-americano Joseph Novak, são estruturas esquemáticas que representam conjunto de ideias, conceitos e informações, consiste numa ferramenta de estudo e aprendizagem, onde o conteúdo é classificado e organizado de modo a auxiliar a compreensão do indivíduo para análise. A partir de uma representação gráfica e ilustrada, a pessoa que constrói o mapa consegue criar ligações entre os diferentes assuntos que fazem parte de determinado conhecimento.

Exemplos de mapas conceituais:

Mapa 1


Mapa 2
Esses dois mapas foram desenvolvidos a partir do Projeto de Aprendizagem  "Hora do Conto", onde foi contada histórias infantis, utilizando diversos meios de comunicação, o mapa 1 foi elaborado por mim, através do Cmap Cloud, uma ferramenta específica para desenvolver mapas conceituais e o mapa 2, foi  construído juntamente com meus alunos, onde utilizamos imagens.

Referência:
DUTRA, Ítalo Modesto; JOHANN, Stéfano Pupe. Por uma abordagem construtivista dos mapas conceituais. Disponível em: htpp://skat.ihmc.us/rid=1168902089139_1653966446_8052/mapasconstrutivismo.pdf  - Visualizado em: 17/07/2017.





sexta-feira, 14 de julho de 2017

Avaliação na Educação Infantil

Na interdisciplina de Organização do Ensino Fundamental, fomos convidadas a assistir um vídeo da professora Jussara Hoffman, que fala sobre a avaliação da educação infantil, pensando que avaliar é um ato permanente em nossa vida, avaliar na educação infantil é pensar como um aspecto de reflexão sobre nossas práticas à modo de realizar transformações.
Conforme a lei nº 9394 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL,1996), o ato avaliativo na educação Infantil, deve ocorrer sem o objetivo de promoção, mas com a finalidade de acompanhar o desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social.
A avaliação para o professor é o momento de parar para acompanhar a construção dos conhecimentos dos alunos, avalia-se para promover melhores oportunidades de aprendizagens, essa avaliação deve ser feita por base no acompanhamento diário, na observação e registro do educador em relação ao desenvolvimento e o progresso de seus alunos.
Atualmente trabalho com uma turma de berçário, tenho um registro diário onde coloco as atividades que são desenvolvidas e descrevo como os alunos participaram e seu desenvolvimento perante a mesmas e se os objetivos foram alcançados pelos alunos, no final de cada semestre é entregue aos pais um parecer descritivo, para construir estes pareceres recorro aos meu relatórios diários, e uso como recurso as fotos que tiro do decorrer das atividades, ainda conto com a participação de duas colegas assim discutimos questões importantes sobre cada aluno. 
Avaliar exige observação, reflexão e muita sensibilidade.

Referências:
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=A74gphe1nT4 visualizado em 13/07/2017
FARIA, Ana Paula, BESSELER, Lais Helena, A avaliação na Educação Infantil:Fundamentos, Instrumentos e práticas pegagógicas.  Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente-SP, v. 25, n. 3, p. 155-169, set./dez. 2014

terça-feira, 11 de julho de 2017

Conselho Escolar

Neste semestre na interdisciplina de Organização do Ensino Fundamental, estudamos sobre o conselho escolar e sua importância na gestão democrática da escola.
Os conselheiros escolares são escolhidos através de eleições dentro do espaço escolar, são compostos por representação de todos os segmentos presentes, pais, alunos, professores, funcionários e diretor.
Cabe ao conselho zelar pela manutenção da escola e monitorar as ações dos dirigentes escolares afim de assegurar a qualidade do ensino. Eles tem função deliberativa, consultivas e mobilizadoras, fundamentais para a gestão democrática das escolas.
Entre as atividades dos conselheiros destaca-se uma importante, fiscalizar a aplicação dos recursos destinados à escola e discutir o PPP com os professores e com a direção.
Na escola que atuo não há a presença de um conselho escolar.
Para finalizar esta postagem encontrei este vídeo bem interessante e explicativo sobre o conselho escolar.


Referência:
Instancias Colegiadas: espaços de participação na gestão democrática da escola pública. Disponível:  https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2022667/mod_resource/content/1/Espa%C3%A7os%20de%20Gest%C3%A3o%20Democr%C3%A1tica%20na%20Escola%20P%C3%BAblica.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=PXxWE1di7s0 



sexta-feira, 7 de julho de 2017

Projetos de Aprendizagem

É uma pedagogia construtivista que tem como objetivo promover a aprendizagem através de pesquisas realizadas pelos próprios alunos, partimos então do princípio de que nosso aluno não é uma tábula rasa, é a partir de seu conhecimento prévio, que o aprendiz vai se movimentar, interagir com o desconhecido, ou com novas situações para se apropriar de conhecimentos específicos.
Um projeto para aprender vai ser gerado pelos conflitos, pelas perturbações no sistema de significações, que constitui o conhecimento particular do aprendiz.
Os projetos de aprendizagem partem do real interesse dos alunos e o professor tem o papel de ser mediador no qual ele estimula e auxilia na viabilização de buscas e organização de informações frente a dúvidas do grupo, ele então faz questionamentos, apresenta desafios e provoca os alunos, levando-os a pensarem criticamente e a irem em busca de novos conhecimentos.
O ponto de partida para a construção dos projetos de aprendizagem são de levantar as certezas provisórias e as dúvidas temporárias, ambas são temporárias porque através das indagações, das investigações muitas dúvidas tornam-se certezas e certezas transformam-se em dúvidas, as trocas nesse processo são constantes, pois cada ideia, a cada descoberta os caminhos de busca e as ações são reorganizadas e replanejadas, assim os alunos aprendem de uma forma colaborativa construindo juntos seus conhecimentos.

Mapa Conceitual

Na interdisciplina de Projeto Pedagógico em Ação fomos convidadas a desenvolver um projeto de aprendizagem com as turmas que estamos atuando, como trabalho com uma turma de berçário no início senti algumas dificuldades e dúvidas de como desenvolver um PA com alunos tão pequenos, então comecei a observar meus alunos e percebi a forma de como se encantavam ao ouvir histórias, então decidi trabalhar com diferentes formas de contar histórias, como estava trabalhando com meios de comunicação trouxe então uma caixa surpresa que a cada dia trazia um meio de comunicação e através deles contava uma história para os alunos. A partir de um projeto de ensino surgiu um projeto de aprendizagem, os pequenos esperavam ansiosos a chegada da caixa e ao ouvir a história todos participaram demonstrando interesse e participavam com entusiasmo, foi maravilhoso poder desenvolver esta atividade com os meus alunos, foi uma atividade de grande aprendizagem acredito que para mim e para meus pequenos.






Referências:
FAGUNDES, Léa da Cruz, NEVADO, Rosane Aragón de, BASSO, Marcus Vinícius, BITENCOURT, Juliano, MENEZES, Crediné Silva de, MONTEIRO, Valéria Cristina P. C. Projetos de Aprendizagem - Uma experiência mediada por ambientes telemáticos. Revista Brasileira de Informática na Educação, vol. 14, número 1, Jan - Abril - 2006.
FAGUNDES, Léa da Cruz. Aprendizes do futuro: as inovações começaram! Coleção Informática para a mudança na Educação. Org, Produção e Arte USP, Estação e Palavra.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Gestão Democrática

Google imagens
É um processo que vem sendo vivenciado ao longo dos anos por toda a sociedade, no que diz respeito a política, foram ocorrendo muitas mudanças em vários segmentos e a escola como instituição que tem como compromisso, socializar o saber historicamente construído não poderia estar alheia a estas mudanças. 
A gestão democrática da educação foi legitimada com a promulgação da Constituição de 1988, conhecida como "Constituição Cidadã", e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, cujo artigo 14 contém as seguintes determinações:
                                            
                                               Art. 14 - Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão                                                                democrática do ensino público na Educação Básica, de acordo                                                                 com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:    
                                              I. participação dos profissionais da educação na elaboração do                                                                projeto político-pedagógico da escola;
                                              II. participação das comunidades escolar e local em conselhos                                                                 escolares e equivalentes.
                                             Art. 15 - Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares                                                           públicas de educação básica que os integram progressivos graus de                                                         autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira,                                                                observadas as normas de direito financeiro público. 

Neste artigo confere-se ao sistemas de ensino a autonomia para promover a gestão democrática ao mesmo tempo que se enfatiza a participação de todos os envolvidos da comunidade escolar, pais, alunos e funcionários, devem participar da gestão, assim como todas as ações e decisões tomadas devem ser de conhecimentos de todos. Em relação ao Projeto Político - Pedagógico para que se possa falar em escola cidadã, autônoma e participativa, este deve ser construído coletivamente. Para administrar a escola o gestor pode contar com o apoio de todos os envolvidos no ambiente escolar. 
A gestão democrática visa a democratização e melhoria na qualidade de ensino, a escola precisa ser espaço de inovações e experimentações politico pedagógica. 

São princípios da Gestão Escolar:
# Descentralização: A administração, as decisões, as ações devem ser elaboradas e executadas de forma não hierarquizada
# Participação: devem participar todos os envolvidos no cotidiano escolar (professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis, pessoas que participam de projetos na escola, e toda a comunidade ao redor da escola).
# Transparência: Qualquer decisão e ação tomada ou implantada na escola tem que ser de conhecimento de todos.

Atuo em uma instituição de educação infantil, e percebo que a centralização do poder está voltado apenas para a mantenedora que realiza reuniões mensais, onde há participação de alguns pais de alunos da comunidade que participam, acredito que seria importante a participação de algum represente do grupo de professores pois assim todos ficam a par das decisões importantes que envolvem essa comunidade escolar, tornando então esse um grande avanço para uma gestão democrática.
Um ponto positivo que percebi neste tempo que atuo nesta instituição, foi quando decidiram fazer melhorias no prédio da escola, onde convidaram alguns pais para participarem da realização destas melhorias, lembro que muitos participaram arrumaram então os brinquedos da pracinha e realizaram pinturas no prédio da escola, onde este tornou-se um ambiente acolhedor para todos.
  
Referência:
Construção da Gestão Democrática do Ensino Público, Contexto Histórico - Disponível
https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/1996533/mod_resource/content/1/quadro_historico.pdf, visto em 04/07/2017.
GALINA, Irene de Fátima, Professora PDE, CARBELLO, Sandra Regina Cassol, Orientadora. Disponível:https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2022667/mod_resource/content/1/Espa%C3%A7os%20de%20Gest%C3%A3o%20Democr%C3%A1tica%20na%20Escola%20P%C3%BAblica.pdf 
http://educacaointegral.org.br/glossario/gestao-democratica/ Visualizado em 04/07/2017

domingo, 2 de julho de 2017

Administração Escolar

Entendo que a escola é uma instituição social, sua administração deve ser diferenciada da administração empresarial. Com o surgimento do capitalismo a sociedade passou a ser controlada para o objetivo de produção, e isso passou a ser administrado pelas classes dominantes. Diante disto o homem passou a ser um objeto de lucro, surgindo a necessidade de prepará-lo para o mercado de trabalho, criando assim forças produtivas. A escola tornou-se peça fundamental para a preparação deste novo homem. Neste sentido a administração escolar deve ser voltada para a cultura de produção e socialização do saber, ensinando o ser a pensar, ser crítico e criar opiniões. A educação não deve estar voltada apenas para empresa na formação de novos profissionais mas também na formação de cidadãos. Os objetivos de uma administração escolar voltada para a formação social são claramente diferentes à aquela voltada ao empresarial que visa apenas o lucro.
A escola faz parte da sociedade, que numa concepção democrática, se efetiva mediante a participação dos atores sociais envolvidos na elaboração e na construção dos projetos escolares, como também nos processos tomada de decisões.

Referência:
DOURADO, Luiz Fernandes. MORAES, Karine Nunes de. OLIVEIRA, João Ferreira. Gestão Escolar Democrática: definições, princípios, mecanismos de sua implemenação. Disponível em: 

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Memória na velhice


Na interdisciplina de Psicologia da vida adulta, trabalhamos com um projeto de aprendizagem, onde realizamos uma pesquisa em grupo. O tema que escolhemos foi Memória na Velhice, então juntas levantamos algumas certezas e dúvidas que são elas:

Certeza:
- A memória diminui com o passar dos anos.

Dúvidas:
- Todo o indivíduo é sujeito a perda de memória com o passar dos anos?
- A qualidade das interações físicas e sociais interferem na memória?
- Como e porque a memória diminui com o passar do tempo?

Conforme fomos pesquisando nossas dúvidas foram sendo esclarecidas e outras mais surgiram.
Primeiro passo conceituamos o que é memória e velhice:
Memória é o armazenamento de informações e fatos obtidos através de experiências ouvidas ou vividas. Relaciona-se fortemente à aprendizagem que é a obtenção de novos conhecimentos, pois utiliza a memória para reter tais informações para o cérebro.
Velhice o envelhecimento é um "processo de diminuição orgânica e funcional, não decorrente de doença e que acontece inevitavelmente com o passar do tempo." (ERMINDA, 1999, p.43). Considera-se o envelhecimento como um fenômeno natural, mas que geralmente apresenta um aumento da fragilidade vulnerável, devido à influência dos agravos a saúde e do estilo de vida.
Conforme Izquierdo¹ os mais velhos vão perdendo a memória porque morrem os neurônios com o passar dos anos e também porque a memória vai dando espaços para novos acontecimentos, pois quanto mais vivemos mais recordações temos.
As interações sociais e as atividades físicas ajudam para que a memória mantenha-se ativa.
A ginástica cerebral oferece ao cérebro atividades fora da rotina, ajudando a melhorar a capacidade mental potencializam a capacidade cognitiva, melhorando a concentração, o raciocínio lógico, a memória a criatividade, a auto estima, a perseverança, a coordenação motora e a capacidade de resolver problemas de forma criativa e inovadora.

A ginástica cerebral pode ser praticada em casa, segue os 10 tops de exercícios.
# Ouça uma música e tente identificar os instrumentos do conjunto.
#Leia muito!
#Jogue dama ou outros jogos que estimulem o raciocínio lógico.
#Mude o seu percurso habitual pelos corredores do supermercado.
#Faça Neuróbica: aieL este otxet ao oirártnoc.
#Escreva com a mão não dominante.
#Sem olhar, escolha roupas, sapatos e assim por diante, combinando ou contrastando texturas.
#Mude a localização de objetos familiares que você normalmente pega sem pensar.
#Procure alimentos que possam trazer de volta algumas memórias da infância.
#Convide parentes e amigos para trazerem garrafas de vinhos diferentes a fim de fazerem comparações.

Segue uma dica de 4 exercícios para estimular a memória.

Com o desenvolvimento desta pesquisa conclui-se que a capacidade cognitiva da memória diminui à medida que as pessoas envelhecem, mas declínio depende de fatores biológicos sociais e ambientais. É um processo lento, pessoal e depende das motivações e do cuidado com a própria saúde.


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¹ Ivan Antônio Izquierdo, médico e cientista, pesquisador argentino,pioneiro no estudo da biologia da memória.

Referências:
IZQUIERDO, Iván; BEVILAQUA, Lia R. M.; CAMMAROTA, Martín. A arte de esquecer. Estud. av. vol20 no. 58 São Paulo Sept./Dec.2006
LOPES, Ana. Envelhecimento do cérebro. Vídeo publicado no site Mais Aprendizagem.Disponível< http://www.maisaprendizagem.com.br/envelhecimento-do-cerebro/> no dia 27 de abril de 2017.
SÁ, Lusilene Mariano de. Envelhecimento e memória na terceira idade. PSICOLOGADO Artigos. Disponível <https://psicologado.com/abordagens/psicologiacognitiva/envelhecimento-e-memoria-na-terceira-idade>no dia 16 de abril de 2016.
Vídeo de entrevista com Iván Izquierdo. Disponível <http://drauziovarella.com.br/videos-3/memória-na-velhice/>no dia 27 de abril de 2017.