quinta-feira, 22 de junho de 2017

Memória na velhice


Na interdisciplina de Psicologia da vida adulta, trabalhamos com um projeto de aprendizagem, onde realizamos uma pesquisa em grupo. O tema que escolhemos foi Memória na Velhice, então juntas levantamos algumas certezas e dúvidas que são elas:

Certeza:
- A memória diminui com o passar dos anos.

Dúvidas:
- Todo o indivíduo é sujeito a perda de memória com o passar dos anos?
- A qualidade das interações físicas e sociais interferem na memória?
- Como e porque a memória diminui com o passar do tempo?

Conforme fomos pesquisando nossas dúvidas foram sendo esclarecidas e outras mais surgiram.
Primeiro passo conceituamos o que é memória e velhice:
Memória é o armazenamento de informações e fatos obtidos através de experiências ouvidas ou vividas. Relaciona-se fortemente à aprendizagem que é a obtenção de novos conhecimentos, pois utiliza a memória para reter tais informações para o cérebro.
Velhice o envelhecimento é um "processo de diminuição orgânica e funcional, não decorrente de doença e que acontece inevitavelmente com o passar do tempo." (ERMINDA, 1999, p.43). Considera-se o envelhecimento como um fenômeno natural, mas que geralmente apresenta um aumento da fragilidade vulnerável, devido à influência dos agravos a saúde e do estilo de vida.
Conforme Izquierdo¹ os mais velhos vão perdendo a memória porque morrem os neurônios com o passar dos anos e também porque a memória vai dando espaços para novos acontecimentos, pois quanto mais vivemos mais recordações temos.
As interações sociais e as atividades físicas ajudam para que a memória mantenha-se ativa.
A ginástica cerebral oferece ao cérebro atividades fora da rotina, ajudando a melhorar a capacidade mental potencializam a capacidade cognitiva, melhorando a concentração, o raciocínio lógico, a memória a criatividade, a auto estima, a perseverança, a coordenação motora e a capacidade de resolver problemas de forma criativa e inovadora.

A ginástica cerebral pode ser praticada em casa, segue os 10 tops de exercícios.
# Ouça uma música e tente identificar os instrumentos do conjunto.
#Leia muito!
#Jogue dama ou outros jogos que estimulem o raciocínio lógico.
#Mude o seu percurso habitual pelos corredores do supermercado.
#Faça Neuróbica: aieL este otxet ao oirártnoc.
#Escreva com a mão não dominante.
#Sem olhar, escolha roupas, sapatos e assim por diante, combinando ou contrastando texturas.
#Mude a localização de objetos familiares que você normalmente pega sem pensar.
#Procure alimentos que possam trazer de volta algumas memórias da infância.
#Convide parentes e amigos para trazerem garrafas de vinhos diferentes a fim de fazerem comparações.

Segue uma dica de 4 exercícios para estimular a memória.

Com o desenvolvimento desta pesquisa conclui-se que a capacidade cognitiva da memória diminui à medida que as pessoas envelhecem, mas declínio depende de fatores biológicos sociais e ambientais. É um processo lento, pessoal e depende das motivações e do cuidado com a própria saúde.


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¹ Ivan Antônio Izquierdo, médico e cientista, pesquisador argentino,pioneiro no estudo da biologia da memória.

Referências:
IZQUIERDO, Iván; BEVILAQUA, Lia R. M.; CAMMAROTA, Martín. A arte de esquecer. Estud. av. vol20 no. 58 São Paulo Sept./Dec.2006
LOPES, Ana. Envelhecimento do cérebro. Vídeo publicado no site Mais Aprendizagem.Disponível< http://www.maisaprendizagem.com.br/envelhecimento-do-cerebro/> no dia 27 de abril de 2017.
SÁ, Lusilene Mariano de. Envelhecimento e memória na terceira idade. PSICOLOGADO Artigos. Disponível <https://psicologado.com/abordagens/psicologiacognitiva/envelhecimento-e-memoria-na-terceira-idade>no dia 16 de abril de 2016.
Vídeo de entrevista com Iván Izquierdo. Disponível <http://drauziovarella.com.br/videos-3/memória-na-velhice/>no dia 27 de abril de 2017. 


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