sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Escolas Gaiolas X Asas II

Durante a visita das postagens realizadas nos semestres anteriores, trago a reflexão sobre Escolas Gaiolas X Asas, comparando com as aprendizagens no decorrer do curso onde nos levou a entender a importância de formar indivíduos que sejam críticos e tenham suas próprias opiniões sabendo posicionar-se e defende-las, cabe a nós educadores pensar que os alunos são nosso ponto de partida, é preciso os conhecer para que possamos desenvolver um trabalho que seja significativo e pertinente para os educandos, ser professor é saber transmitir conhecimentos, explorar nos alunos a capacidade de fazer perguntas e ir em busca de suas respostas, trabalhar com pesquisas sendo um protagonista de suas aprendizagens. 
No meu ponto de vista as escolas asas são aquelas que despertam a curiosidade, levam os alunos a levantarem suas dúvidas, argumentando-as e fazendo reflexões, ensinam a entender a realidade provocando espanto e levando os alunos a buscarem seus conhecimentos, não é uma escola que dá respostas, mas sim uma escola que provoca aluno, despertando a liberdade de aprender, por fim uma escola que prepara para vida.
Muitas aprendizagens foram significativa no decorrer do curso de pedagogia, mas pensar em uma escola que dá liberdade para que o aluno possa manifestar suas idéias me chamou muita atenção, pois venho de uma educação onde apenas lia textos e respondia questionários sem momentos de reflexões, ao tirar uma dúvida com o professor, este mandava ler o texto novamente, sendo assim uma aprendizagem frustrante e a base de decoreba, hoje sei que não é assim que o aluno aprende, mas sim tomando posse de sua aprendizagem através de atividades que despertem o interesse dos alunos com aulas atrativas utilizando diversos recursos e trabalhando com o que o educando tem interesse, deixando-o livre para escolher o que quer aprender, sendo o professor um mediador de seus conhecimentos.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Métodos Globalizados e Educação Infantil.

A postagem em Abril de 2017, sobre métodos globalizados, me fez relembrar o meu período de estágio na educação infantil, onde trabalhei com o projeto meio ambiente e muitos assuntos foram abordados, um destes assuntos partiu do interesse dos alunos quando observei após desenhos que produziram, que estavam interessados em saber mais sobre o arco-íris, foi a partir deste momento que iniciamos um trabalho de pesquisa, primeiro perguntei aos alunos o que sabia sobre o arco-íris e o que gostariam de saber, o quandro ficou da seguinte forma:

O que sabemos sobre o arco-íris.
O que gostaríamos de saber sobre o arco-íris.
É feito com sol e chuva. (Danilo)
Aonde ele fica no chão. (Leonardo)
Várias cores. (Danilo)
Será que a gente consegue escorregar no arco-íris? (Danilo)
Cores lindas pros passarinhos. (Thierry)
Por que o arco-íris tem cores? (Jimmy)
Montão de cor. (Jean)
Qual é a altura do arco-íris? (Bruno)
Muito, muito, muito grande (Gabriel).
De onde ele vem? (Lívia)

Como a gente chega ao arco-íris? (Miguel)

Pode ser infinito? (Jimmy)
       
E assim foi proposto que os pequenos pesquisassem em casa sobre o Arco-íris, com a ajuda dos pais. Na semana seguinte as crianças trouxeram suas pesquisas e estas foram apresentadas para os colegas em seguida as crianças trabalharam em pequenos grupos e assim descobriram muitas coisas, exploramos o número e as cores, trabalhando a questão do número e suas quantidades, desenvolvemos a linguagem, muitas vezes exploradas em trocas de conversas e também trabalhamos com ciências entendendo como o arco-íris se forma.
Embora sejam alunos pequenos (4 à 5 anos), trabalharam e empenharam-se em trazer para a sala alternativas, dando forma e organizando as idéias que tinham sobre o tema, desta maneira despertaram sua capacidade de buscar respostas para suas dúvidas, sendo o professor um mediador destes conhecimentos. 
Assim com esta atividade entendo que os alunos foram protagonistas principais de suas aprendizagens, participaram e compreenderam sobre o Arco-íris, concluíram que possui sete cores, forma-se das gotinhas de água que refletem a luz do sol, que não podem escorregar pois ele é de água e por fim que o arco-íris é infinito, não tem fim. 

Fotos: 
Grupos trabalhando nos cartazes que foram apresentados para os colegas.





Imagens de arquivo pessoal.


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Espaço e tempo II

Em fevereiro de 2017 fiz uma postagem sobre o espaço e o tempo, quando reli o título logo pensei que a postagem referia-se a uma escola tradicional, onde deve-se ser seguido o planejamento de forma rígida e as atividades deveriam ocorrer num tempo determinado do início ao fim. Mas, ao continuar a leitura afirmo que a escola é um ambiente de todos, assim como as decisões devem ser tomados por todos, e os alunos tenham voz no ambiente escolar, podendo tomar decisões e também poder escolher o que deseja aprender e o que os interessa.
As atividades planejadas devem contar com a participação ativa dos alunos, garantindo à elas a construção de noção de tempo e de espaço, possibilitando que entendam como as situações são organizadas e ainda assim permitimos um ambiente rico em variadas interações sociais, onde os alunos participam de uma forma colaborativa e os momentos e os espaços são planejados com a participação do aluno.
Muitas das atividades da nossa rotina,são organizadas para nos auxiliar no período que as crianças estão na escola, desta forma fica fácil dispor o espaço para que todos sintam-se acomodados, possibilita à criança segurança e domínio do espaço e do tempo que passa na escola.   

É importante pensarmos em organizar o tempo  e o espaço, apropriando as atividades com o espaço que se obtém no ambiente escola, quanto ao planejamento este deve ser flexível, com possíveis variáveis, não necessariamente ter um início e um fim cronometrado.                                                                      

No meu período de estágio, algumas vezes foi necessária a mudança do planejamento, algumas vezes por falta de interesse dos alunos, outras que as atividades tiveram de ser trocadas de ambiente devido ao tempo (chuva), ou ainda estender-se por mais tempo, pois as crianças traziam assuntos novos.No meu ponto de vista foi desta forma que os alunos foram construindo seus conhecimentos num ambiente onde o tempo e o planejamento eram modificados a cada necessidade e interesses dos mesmos. 

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Experiência na Educação Infantil


Em janeiro de 2017, postei no blog sobre o Ensino de Ciências na Educação Infantil, onde realizei uma experiência com os alunos do Jardim B (faixa etária dos 4 aos 5 anos). Ao trabalhar na educação infantil com o ensino de ciências pude sentir os alunos mais envolvidos e participativos.
Durante o meu estágio no primeiro semestre de 2018, trabalhamos com algumas experiências, sobre o ciclo da água e como se forma o arco-íris, utilizamos materiais diversos para demonstrar tais fenômenos.

O ensino de ciências na educação infantil propicia a interação com diferentes materiais, a observação e o registro de muitos fenômenos, e elaboração de explicações, enfim a construção de conhecimentos e de valores pelas crianças. [...] Na educação infantil é fundamental superar as fragmentações do conhecimento e buscar articulá-lo através de atividades lúdicas. (ROSA, 2001, p. 163).

Proporcionar aos alunos atividades onde envolvam experiências é  pensar qual a maneira que as crianças possam se envolver, observando o nível de desenvolvimento, assim conseguimos avaliar qual a importância da atividade para a criança. Estas atividades despertam o raciocínio das crianças, através das experiências sensoriais, o professor dá aos educandos a oportunidade de construir o conhecimento sobre o mundo dos objetos, fazendo comentários e questões que chamem a atenção para os muitos problemas espaciais e casuais, na esperança que eles busquem a inspiração para encontrarem seus próprios objetivos ao mesmo tempo que busquem questões que lhes interessam.

Nesta atividade os alunos observaram o arco-íris, utilizando como recurso uma mangueira com água, os alunos puderam observar o fenômeno.


 


Esta atividade se chama flutua ou afunda, os alunos escolhiam objetos e observavam, logo deveriam responder se afunda ou flutua e explicar o porque isso ocorre.



Nesta atividade utilizamos como recurso água morna, gelo, um prato e um recipiente maior, esta atividade demorou um pouco, mas nas imagens podemos perceber o encantamento dos alunos quando  a experiência deu certo.


Imagens de arquivo pessoal.


Referência:

ROSA, Russel Terezinha Dutra da. Educação Infantil pra que te quero? Organizado por Carmem Maria Grady e Gládis P. da Silva Kaercher. - Porto Alegre: Artmed, 2001. 164 p.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

A importância do brincar.

Ao reler alguns textos da interdisciplina Ludicidade e educação, encontrei um artigo de uma revista que fala sobre "brincar é coisa séria", lembrei da postagem que realizei sobre o brincar em 2016.
O psiquiatra Stuart Brown entrevistou cerca de 6 mil pessoas perguntando sobre sua infância, em seus dados surgem que a falta de oportunidades de participarem de atividades lúdicas sem regras definidas, podem fazer com que as crianças se transformem em adultos desajustados e infelizes. Wenner (2011, p. 28) afirma que:  Brincadeiras "livres" são fundamentais para adaptação, controle de estresse e construção de habilidades cognitivas e capacidade de solucionar problemas.
As crianças ao brincarem desenvolvem habilidades cognitivas, sócio - afetivas, morais e físicas, jogos com regras são divertidos e garantem importantes experiências e aprendizado, interagindo com o grupo, criando laços de respeito e amizade. Através do lúdico trabalhamos a corporeidade (corpo/ mente), o cérebro é onde pensamos e sentimos, o cérebro é social, cresce através da interação e por meio da reflexão pessoal, e ele é o principal responsável pelas nossas ações.
Atuo na educação infantil e percebo o quanto é importante este momento para as crianças, consigo envolver os alunos ao trabalhar com um tema a partir da brincadeira, pois as crianças se comunicam mais e expressam seus sentimentos, participam com mais entusiasmo, explorando os sentidos, emoções e desejos. Entendo que através das brincadeiras e das atividades propostas nos relacionamos e interagimos, entendendo a nossa presença no mundo e assim como nas relações e interações que estabelecemos entre nós e os outros é que contribui para nossa construção como seres humanos.
 


Imagens de arquivo pessoal.


Referência:
WENNER, Melinda. Brincar é coisa séria. Mente Cérebro. São Paulo: EDIORO DUETO EDITORIAL Ltda. Ano XVIII, nº 216, Jan/2011 (p. 26-35).

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Uma das postagens que destaco refere-se a aprendizagem, onde foi postada no ano de 2016, nesta apenas realizei uma cópia de uma postagem no fórum, que foram respondidas algumas perguntas sobre a aprendizagem.
Muitos conhecimentos foram adquiridos durante o curso do PEAD e muitas vezes discutimos como ocorre a aprendizagem, explorando as teorias de Piaget, Vygotsky e Wallon, cada um com suas principais ideias e teorias. 
Para Piaget o desenvolvimento intelectual resulta da construção de um equilíbrio progressivo de  acomodação e assimilação, o que propicia o aparecimento de novas estruturas mentais.
Vygotsky nos mostra que o individuo aprende através do meio, na interação com o outro e a aprendizagem se dá de fora para dentro.
Já Wallon nos traz a questão da afetividade.
De acordo com Becker (2001, pg. 57) "Formular questões desafiadoras e que, ao mesmo tempo, estão dentro das possibilidades do sujeito é uma forma de educar que contempla, simultaneamente, a aprendizagem do ponto de vista cognitivo e, além disso, satisfaz a dimensão afetiva do processo de aprendizagem." 
Esta citação me faz refletir o papel do professor de mediador de conhecimentos, este deve propor atividades que desafiam os alunos, onde estes possam tornar suas aprendizagens mais significativas, sendo capazes de buscarem novos conhecimentos com o auxílio do professor. Para que a aprendizagem ocorra é importante pensar no aluno como um todo, respeitando suas particularidades, motivando -os e formando seres capazes de serem críticos e reflexivos.