Criança
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Conceito
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Selvagem
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É uma criança que tem muito que aprender merecedora de
estudo um ser social sem nada saber, um componente de uma cultura a ser
estudada, um ser não civilizado.
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Natural
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É uma criança que apresenta seu desenvolvimento biológico
e cognitivo, um ser natural a se naturalizar com as etapas da vida, marcadas
por diferentes mudanças de fase com significados ideológicos.
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Social
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É uma criança que se prepara para a vida social, é dita
como algo “que vai ser”, a moldagem do indivíduo pela sociedade, inclui ainda
as perspectiva sociais.
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Conceitos de criança
Criança segundo Chris Jenks
O conceito que baliza minhas
práticas sociais e da criança natural,
pois são crianças que estão conhecendo o mundo em pleno desenvolvimento, e como
educador desempenhamos o papel de guiá-los, transmitindo conhecimentos e
aplicando práticas educativas para cada etapa de sua vida.
Infâncias étnicos-raciais
Com base no texto"A diferença étnico-racial em livros brasileiros: análise das três tendências contemporâneas"
Escrito por Edgar R. Kirchof, Iara T. Bonin e Rosa M. H. Silveira.
1ª Tendência: são apresentadas histórias onde a diferença étnico-racial é retratada em situações de racismo, que ao longo do enredo esse conflito é superado através de diálogo, uma lição de aceitação do diferente.
2ª Tendência: os personagens negros participam do enredo onde os conflitos não decorrem diretamente de questões étnicos-raciais e que a negritude não é caracterizada como elemento principal.
3ª Tendência: visa a diversidade e a diferença de forma geral.
Literatura infantil e questões étnicos-raciais
Minha família é colorida
Conta a história do menino Ângelo que tem um irmão de cabelos lisos, outro de cabelo encaracolado, uma mãe de pele branca, uma avó que é negra .... Por que todo mundo é diferente? E como todos fazem parte da mesma família, já que quase ninguém se parece?
Sua mãe com toda paciência explica que todas as suas raízes vem de longe, em lugares que Ângelo nem imaginava e isso fez com que tenham pedacinhos diferentes, de pessoas diferentes.
Esse livro encontra-se na segunda tendência onde não há situações de discriminação e sim com o estabelecimento a diversidade.
domingo, 22 de novembro de 2015
Infância "soft"
Os
corpos que fogem desse padrão não são falados, mostrados ou apresentados.
Figuram as ausências infantis, sendo chamados os “outros da infância”. A
infância “soft” não é a única para todos que passam por essa fase da vida, há
outras infâncias escondidas que são imagem de corpos não padronizados para a
sociedade, maneiras de ser, de agir e portar-se regulando e normalizando
condutas, pode haver um descarte do que se difere “modelos normais”.
Segundo
o texto de Cunha e Borges o corpo não é apenas criado pela genética, mas sim
como uma construção cultural e destinado por carregar consigo marcas dessa
cultura, um corpo que escapa moldável, maleável recheado de linguagens e
expressões não estática, única e homogênea.
“Erotização na infância”
Análise de uma imagem de propaganda que retrata a erotização infantil
Essa imagem da marca Lilica Ripilica, que
trabalha com artigos infanto-juvenil é voltada especialmente para o público
feminino. Essa campanha explicita a questão da erotização dos corpos infantis,
e que foi bastante discutida, gerando polêmicas aonde chegou a ser retirada de
circulação, nos mostra a imagem de uma criança que está vestida como uma
adulta, sentada de forma erótica, que exprime a frase “Use e lambuze”, substituindo
a apresentação de pureza, sendo essa uma publicidade inadequada para o público
alvo, além sugerir valores ambíguos. A campanha foi criada em 2008 e retirada
de circulação em 2009, por ordem do Ministério Público do Estado do Paraná.
A propaganda desenvolve uma mensagem que
induz a uma sexualidade e maturidade não condizentes com o universo infantil, é
violenta por instaurar um modelo de infância que desestabiliza a formação da
criança, tanto emocional quanto sexual.
A imagem mostra a criança exposta em pose
adulta com a boca lambuzada, um alto teor de sensualidade, o que acaba
destruindo sua inocência, a mensagem pode acarretar muitos problemas para o
futuro dos pequenos, por serem facilmente manipuladas as crianças crescem e se
desenvolvem de acordo com os princípios insaturados pela publicidade.
Conforme o texto de Jane Felipe e Bianca
Salzar Guizzo, essa imagem nos mostra nitidamente a criança como “Pedofilização
da sociedade” criança como consumidora e também como objetos a ser consumida.
Educar uma infância pós- moderna
A compreensão da infância como o modo de ser criança, está
diferente do modo de alguns tempos atrás, hoje enfrentamos uma fase onde as
crianças vivem o mundo dos adultos, estão agitadas, dispersas, ligadas no mundo
da TV e internet.
As mudanças no modo de existência contemporâneas são
profundas, as crianças estão vinculadas ao excesso de informações, excesso de
imagens e principalmente pelo consumismo.
Precisamos compreender que os alunos que encontramos em
nossas escolas não são mais dependentes, sem informações, que tínhamos há certo
tempo atrás, por isso é preciso enfrentar e apostar na criação de novos
caminhos, no que se refere à mídia, pode utilizá-la para produzir modos
diferentes de ser e pensar na escola, trazendo para a sala de aula o uso desses
meios oferecidos, investir em pequenos gestos do cotidiano que possam
proporcionar e criar novas ferramentas diferenciadas para a aprendizagem,
fazendo com que esses alunos interessem – se, valorizando o diálogo e a
diversidade de pensamentos.
A sociedade pós-moderna está marcada pela multiplicidade, a
aceleração do tempo, as novas mídias, o crescente consumismo, característica da
cultura do excesso, transformando o modo de aprender e requer outro tipo de
atenção, trazendo novos desafios para a aprendizagem.
"Mídia e consumo na produção da infância pós-moderna.”
Pós-modernismo
é um processo em desenvolvimento que está marcado pela recente avalanche de
inovações tecnológicas, disseminação dos meios de comunicação e informática,
com a crescente influência do universo virtual e pelo consumismo.
Na era atual
nada é mais concreto, tempo e espaços estão resumidos a fragmentos, a
individualidade predomina sobre o coletivo e o ser humano é guiado pela ética
do prazer imediato como objeto prioritário. Busca pela felicidade individual do
consumismo.
A mídia tem
forte influência sobre o mito de beleza e juventude, pois esta leva as pessoas
a acreditarem que para ter o corpo perfeito, seriam sinônimos de consumir
alimentos, de comprar roupas, de procedimentos estéticos ou cirúrgicos para
chegar a esse corpo perfeito, beleza essa imposta pela mídia.
As crianças
têm vivido no tempo dos objetos, compõem suas vidas de um modo provisório, instantâneo,
cambiante e enfermo, essas crianças são atraídas pelo consumismo e são presas
fáceis, sabem dos últimos lançamentos de brinquedos das últimas invenções
tecnológicas etc. Os assuntos que os rodeiam, as práticas, os grupos que
participam e os desejos que manifestam mudam o tempo todo, deixando as crianças
assim em constante estado de insatisfação “tudo ao mesmo tempo”.
Conceito de infâncias
Infâncias
Quando falamos em infâncias logo nos vem lembranças, às vezes boas ou em alguns casos não muito de quando éramos pequenos. Lembranças essas que retratam momentos únicos de nossas vidas, como brincadeiras, músicas, filmes, passeios etc...
Infância é um período de construção social onde o ser humano vai moldando-se, construindo sua identidade através do meio cultural que vive.
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