sábado, 18 de fevereiro de 2017

Comprovante de memória docente.

Acredito que muitos professores guardam comprovantes de memória docente, eu particularmente tenho uma pasta onde guardo trabalhos realizados durante o ano letivo, a lista de chamada dos meus alunos e fotos, lembranças de momentos significativos.
                                                              
                                                                 " Assim como a fotografia, a memória também
                                                                  reserva o "real". Portanto a fotografia é memória
                                                                  e com ela se confunde. É o que nos permite até viver."
                                                                                  (FELIZARDO, SAMAIN, 2007, P. 218)  

A fotografia é considerada como um objeto de memória viva e própria, com ela podemos reviver grandes momentos, sentir o que sentimos no instante da captura, sentir o próprio momento passado no presente.

Como tenho poucos anos de experiência, selecionei algumas fotos da turma que trabalhei em 2015 - berçário.

Fotos turma do berçário 2015.
Local: Instituição Nossa Senhora Aparecida.


 Data: 25/05/2015 - Projeto Música.

05/06/2015

26/06/2015 - Projeto Festa Junina


07/08/2015- Atividade dia dos Pais.




Projeto Meios de Comunicação.




Fonte de pesquisa.
FELIZARDO, Adair, SAMAIN, Etiene. A fotografia como objeto e recurso de memória. Discursos fotográficos. Londrina,v3 n3, p. 205 - 220, 2007.








quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Pedagogia da pergunta.

    O artigo estudado de Paulo Freire (educador) e Antônio Fagundes (filósofo), nos mostra um diálogo, onde discutem as diferentes experiências vividas pelos dois em seus países de origem, confrontando os pontos de vista político e pedagógico, questionam o papel intelectual nas sociedades em transformação e sua relação com as camadas populares, recolocam a importância da relação teoria e prática, viabilizando revisões fundamentais.
   Segundo o educador, todo o conhecimento parte de uma pergunta a partir da qual é possível investigar um problema e encontrar respostas para tal, de modo que desenvolva um pensamento criativo, ativo e crítico dos alunos.
    A pergunta muitas vezes desperta curiosidade e a crítica e nesse processo é considerável a melhora no desenvolvimento da maneira de pensar, imaginar e criar resultados significativos para o entendimento.
                        
                  " O conhecer surge como resposta a uma pergunta. A
                   origem do conhecimento está nas perguntas, ou no 
                  ato mesmo de perguntar."
                                                                                                                  Paulo Freire
     
    Na interdisciplina de Representação do mundo pelas Ciências Naturais do Curso do PEAD, fomos desafiadas a escrever uma pergunta que poderia desestabilizar as certezas de alguém. Então no meio de uma conversa com meus alunos (faixa etária 05 a 06 anos), perguntei a eles quem veio primeiro o ovo ou a galinha? Muitos afirmaram que foi a galinha e outros apostavam no ovo, este diálogo rendeu bastante tempo e os pequenos ficaram pensativos, sobre a questão, fizemos uma votação e a maioria votou no ovo.
   "Apesar do senso comum dizer que o ovo veio primeiro, há cientistas que afirmam que foi a galinha que surgiu antes de botar o ovo. Pela teoria da evolução de Charles Darwin, uma espécie evolui da outra, mais primitiva. As aves, galinhas inclusive, vieram dos dinossauros, que já colocavam ovos.

Referências:
FREIRE, Paulo, FAGUNDES, Antônio. Por uma Pedagogia da Pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.

http//noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redação/2013/09/10/clique-ciencia-quem-veio-o-ovo-ou-a-galinha.htm.
                                                              

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Ensinando sobre o passado a crianças pequenas.

Ao estudar o texto de Cooper (2006) "Aprendendo e ensinando sobre o passado a crianças de 03 a 08 anos", compreendi sobre a importância de trabalhar História com os pequenos, pois é através da concepção da cronologia que a criança aprende a conhecer-se, a conhecer sua história e situar-se no tempo. A compreensão inicia-se a partir da organização das atividades do dia-a-dia, da rotina diária das crianças.
Este texto de Cooper é baseado nas teorias de Piaget, Vigotsky e Bruner, onde consideram que a criança é participativa na construção de sua própria aprendizagem, sendo capaz de levantar argumentos sobre fontes históricas se assim forem ensinadas. O professor precisa instigar os alunos e orientar suas reflexões, através do envolvimento com o passado percebendo as mudanças ocorridas no decorrer do tempo comparando-as com o presente, proporcionando atividades que envolvam diálogo, jogos, teatro e conto de fadas onde permite que os alunos vivenciem, instigando o imaginário, situações em diversas épocas assumindo personagens em diferentes contextos sociais e de diferentes comportamentos e personalidades, possibilitando uma análise comparativa as diferentes circunstâncias.
Através da consciência histórica, do conhecimento do passado que se torna compreensível o presente, e assim pode-se construir e desenvolver um bom futuro. 


Referência:
COOPER, Hillary. Aprendendo e ensinando sobre o passado a crianças de 3 a 8 anos. Educar, Curitiba, V. Especial, p. 171-190 (2006).
Fonte de imagem:
https://www.google.com.br/search?q=imagens+ensinando+crian%C3%A7as+pequenas+sobre+o+passado&espv=2&biw=1366&bih=638&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwjw2dqU35DSAhUhwlQKHWihDoAQsAQIGQ&dpr=1#tbm=isch&q=+ensinando+crian%C3%A7as+pequenas+sobre+o+passado&imgdii=g_Qkk5AIe5NN_M:&imgrc=NAX4L1aBcuLpSM:

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Espaço e tempo

Os espaços escolares se estruturam a uma certa forma de organização de tempo, este por si está dividido para se cumprir  com obrigações em relação aos projetos a serem desenvolvidos e a rotinas em sala de aula, com um tempo certo para iniciar e terminar, atendendo as turmas que são organizadas de acordo com a faixa etária.  
Muitas vezes os professores destinam-se apenas a cumprir o tempo sendo reféns do calendário, é importante ressaltar que e jornada de trabalho dos professores não esteja apenas vinculada em transmitir conhecimentos, mas em ter momentos de planejar e trabalhar em equipes, valorizando e compartilhando todos os conhecimentos do cotidiano escolar, lembrando que cada indivíduo tem seu próprio tempo de aprender, determinando o limite e a capacidade que cada um tem de absorver informações e de se desenvolver.
Para viver o tempo como o tempo da criação devemos pensar em um espaço para todos, onde as diferenças sejam consideradas, envolvendo todas as formas de conhecimentos além dos conteúdos, onde haja um espaço que se viva a cada momento a alegria de aprender de forma significativa.  



Referência:
OLIVEIRA, Cristiane et.al. Questões sobre o tempo no espaço escolar. Disponível:https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/1773378/mod_resource/content/1/OLIVEIRA%2C%20Cristiane%20et%20al. 
Fonte de imagem:
https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+espa%C3%A7o+e+tempo+escolar&espv=2&biw=1366&bih=638&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi0q5TC5YjSAhVPfiYKHWvKDp0Q_AUIBigB#imgrc=1EWYyEfDfI52wM:


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

A ciências e a vida sustentável


Cada cultura tem sua forma de organizar, produzir, transmitir e aplicar seus conhecimentos no que se refere a natureza e a vida sustentável, pensando em ciências muitas vezes ela explica fatos da natureza que associa as necessidades culturais e econômicas onde leva o homem a criar mecanismos que não agridem e prejudiquem o meio ambiente.
No texto de Gersem Baniwa, ele afirma que "a natureza e não o homem, é a fonte de todo o conhecimento", sendo assim o ser humano deve buscar conhecer a natureza, não para modificá-la e controla-lá, mas seguir respeitando sua lógica.
Concluo que a relação entre ciências e natureza, nos faz compreender a importância de pensar na vida sustentável, o ser humano interage com o mundo, conservando o meio ambiente para as novas gerações.


Referências:
LUCIANO, Gersem dos Santos. O índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: Ministério da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, LACED/Museu Nacional, 2006. Pág. 169 a 171.

Fonte de imagem.
https://www.google.com.br/search?q=ciencias+e+a+vida+sustent%C3%A1vel&biw=1366&bih=638&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiwg_mUqoPSAhWCNSYKHWP5BAQQ_AUICCgD#imgdii=42pGoUKm9M0SoM:&imgrc=tSsSfn7SHsfGQM: 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Ensino de História e Geografia

      Nos estudos da interdisciplina de Estudos Sociais no curso do PEAD, fomos levadas a estudar dois textos interessantes e importantes sobre o ensino de história e geografia nas escolas.        
     O primeiro artigo de Elza Nadai, "O ensino da história no Brasil: trajetória e perspectiva."  Neste  texto vimos a institucionalização do ensino de história no Brasil, como influenciou e como ainda influência na sociedade, despertando o nosso pensar histórico como agentes do nosso tempo e a compreensão de si, dos outros e do lugar que ocupamos na sociedade e no dever histórico.
        No segundo artigo de Castrogiovanni e Costella, sobre a importância da geografia e cartografia no ensino Básico, nos apresentou exemplos de atividades relacionadas ao espaço onde os alunos estão inseridos, entendi através da leitura do artigo que não podemos nos basear na cópia do real, mas agir sobre ele e transformá-lo, de maneira que possamos compreende-la, cabe então ao professor despertar nos alunos o processo de investigação, levando os mesmos a adquirirem seus conhecimentos através de descobertas.


Referência:
https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/1763264/mod_resource/content/2/NADAI.pdf  
https://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045/54073/1/Congreso-Didactica-Geografia-2015_02.pdf

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Entender o mundo através das Ciências Naturais

   O estudo de ciências provoca no aluno o senso de observação, onde ele associa o que está aprendendo com seu cotidiano, despertando assim interesses e levantando suas próprias hipóteses, construindo uma aprendizagem significativa.
      Os experimentos despertam curiosidades, não importa a idade, até os menores se encantam e participam interagindo com o conteúdo.
        O estudo de ciências se dá através da observação da realidade, da experimentação, cabe então ao professor provocar o aluno, levantando questionamentos e os levando através do lúdico a entender o mundo com toda a sua complexidade.
     Esse vídeo abaixo, nos mostra o ensino de ciências através da experimentação e do lúdico.