sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

O Olhar e a Educação.


Relembrando a postagem sobre o ver e olhar, pude rever a importância de desenvolver um olhar mais apurado na educação, quando temos um olhar mais atento somos capazes de identificar situações e problemas, analisando e interpretando fatos a modo de buscar entendimento sobre como se posicionar e auxiliar quando necessário.

Ao olhar os alunos podemos identificar suas necessidades, podendo trabalhar com assuntos que estejam interessados, no meu período de estágio algumas vezes isto ocorreu, preparei atividades para desenvolver com a turma que no meu ponto de vista achei que era propício para aquele momento, mas através da observação de como os alunos estavam envolvidos, percebi que não estavam interessados, então imediatamente parei com a atividade e os levei para o pátio onde brincaram e se divertiram. 

Por este motivo destaco a importância de um olhar mais específico do professor, e este também deve estar apto a modificar e transformar as atividades desenvolvidas para que os alunos possam sentir-se envolvidos no seu processo de ensino e aprendizagem, é necessário que o docente ao desenvolver suas práticas tenha um olhar sensível para a organização de suas ações.

Com um olhar mais profundo, o diálogo aberto e uma escuta sensível, muitas vezes identificamos as necessidades de nossos alunos, podendo auxiliá-los e ajudando em seu pleno desenvolvimento, as crianças possuem características próprias e, por isso, elas possuem formas diferentes de pensar e sentir o mundo no qual estão inseridas, e é a partir da interação com as professoras, com outras crianças, com objetos, que as crianças vão compreendendo o mundo ao qual pertencem.

  

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Infância Pós-moderna.

Relendo a postagem que fiz em 2015, no primeiro semestre do curso de Pedagogia da UFRGS, sobre Educar uma Infância pós - moderna, uma infância onde tudo muda rápido e o tempo todo me fez repensar sobre minha trajetória no curso em relação ao uso das tecnologias nas salas de aula, cada vez mais percebemos crianças explorarem os celulares, tabletes ou computadores, acredito que a escola possa se constituir como um espaço importante de reflexão e problematização destas questões, no sentido de repensar e integrar o uso das tecnologias no ambiente escolar, a modo de utilizá-las para aprendizagem.


Inicialmente, acredito que não podemos pensar em “nós” e “eles”, mas sim nos vermos como um todo integrado, resultante da soma das partes mais as relações que se estabelecem por meio das trocas e da mediação pedagógica. (SCHLEMMER, 2006, p. 40).

Somos de uma “geração analógica”, conhecidos como “imigrantes digitais”, próximos a nós há uma geração de crianças e adolescentes que vivem num mundo digital, numa escola digital, e cabe a nós professores repensar em nossas práticas a modo de deixar nossas aulas mais atrativas para estas crianças e adolescentes.
No meu estágio obrigatório fiz o uso das tecnologias em minhas atividades, trouxe para os alunos vídeos relacionados aos temas dos projetos trabalhados e ainda trabalhamos com jogos digitais, onde foram usados como recursos tabletes e computadores, nestas atividades senti os alunos envolvidos, participaram demonstrando alegria ao utilizar estas ferramentas, onde manipularam com muita facilidade e domínio.

Imagem de arquivo pessoal.


Referência:
SCHLEMMER, Eliane. O professor e o mundo da escola: O trabalho do professor e as novas tecnologias. Revista textual. Setembro de 2006, p.33-42. Disponível em: https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2425153/mod_resource/content/4/SCHLEMMER_O%20trabalho%20do%20professor%20e%20as%20novas%20tecnologias.pdf  Último acesso: 23/01/2019.